Moedas - Iene cai; moedas de risco em alta com esperanças comerciais
Investing.com
Publicado 05.09.2019 04:53
Investing.com - O porto-seguro iene estava em queda nesta quinta-feira, após notícias de que as negociações comerciais entre os EUA e a China serão retomadas no próximo mês, enquanto os dólares australianos e neozelandeses, sensíveis ao risco, subiam.
O Ministério do Comércio da China disse que sua equipe comercial consultará seus colegas dos EUA em meados de setembro para se preparar para as negociações no início de outubro, e ambos os lados concordaram em tomar medidas para criar condições favoráveis.
O sentimento do mercado tem sido arisco, no entanto, e alguns analistas pareciam cautelosos.
"Os EUA ainda vão aumentar as tarifas no próximo mês e dezembro, até onde sabemos", disse Joe Capurso, estrategista sênior de moeda do Commonwealth Bank of Australia em Sydney.
"Isso é negativo para a economia mundial e a economia chinesa".
O dólar subia 0,1% em relação ao iene cotado a 106,51 às 4h42.
O dólar australiano atingiu a máxima de um mês de 0,6825 e ficou em 0,6817, enquanto o dólar da Nova Zelândia atingiu uma alta de uma semana de 0,6383.
O euro ficou um pouco mais alto em 1,1040, mas foi reduzido pelos dados que mostram que as encomendas industriais alemães caíram mais do que o esperado em julho devido à fraca demanda no exterior, indicando que a maior economia da área do euro poderia entrar em recessão no terceiro trimestre.
Contra uma cesta de moedas, os {{8827|índice dólar} caía para o mínimo de uma semana de 98,32.
A libra esterlina ficou em 1,2241, após seu melhor dia em relação ao dólar em mais de cinco meses.
O governo do primeiro-ministro britânico Boris Johnson abandonou as tentativas de bloquear a legislação destinada a impedir o país de deixar a União Europeia sem um acordo em 31 de outubro.
A medida abriu caminho para Johnson ser obrigado a pedir à UE uma prorrogação de três meses do prazo do Brexit, se ele não conseguir um acordo de transição renegociado com o bloco em meados de outubro.
-A Reuters contribuiu para esta matéria.
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Escrito por: Investing.com
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