Iene se desvaloriza com menor tensão global; libra avança
Reuters
Publicado 05.09.2019 17:38
Iene se desvaloriza com menor tensão global; libra avança
Por Richard Leong
NOVA YORK (Reuters) - O iene se desvalorizava nesta quinta-feira, com as tensões globais, incluindo o conflito comercial EUA-China, mostrando sinais de alívio, o que aumentava a confiança de investidores e reduzia a demanda por moedas de refúgio.
A libra subia a seu nível mais alto em relação ao dólar em mais de um mês, na esperança de que um Brexit sem acordo seja evitado.
"As moedas de financiamento estão em baixa diante do alívio nas tensões globais", disse Karl Schamotta, diretor de estratégia de mercados globais da Cambridge Global Payments, em Toronto.
O acontecimento mais notável era sobre China e EUA. Os dois países concordaram em realizar negociações comerciais de alto nível no início de outubro em Washington. Isso fortaleceu esperanças de que as maiores economias do mundo caminhem em direção a um acordo para resolver suas diferenças comerciais.
Por volta de 16h25, o dólar subia 0,57%, a 107,02 ienes, após alcançar 107,235 ienes, máxima desde o fim de julho.
O iene cedia 0,59%, a 118,08 por euro, após recuar a 118,6 por euro, piso em três semanas.
O euro rondava estabilidade, a 1,1035 dólar.
Contra uma cesta de moedas, o dólar tinha leve baixa de 0,05%, a 98,405. A queda era limitada por dados positivos do mercado de trabalho dos EUA.
A expectativa agora se volta para o "payroll" de agosto, a ser divulgado na sexta-feira, às 9h30 (horário de Brasília). Operadores vão buscar nos dados a confirmação da resiliência do mercado de trabalho sugerida pelos números do setor privado divulgados nesta quinta.
Entre outras divisas, a libra continuava em alta, depois que parlamentares britânicos aprovaram legislação na quarta-feira para prorrogar o prazo do Brexit pela terceira vez e rejeitaram a moção do primeiro-ministro Boris Johnson para realizar uma eleição rápida.
A libra se apreciava 0,63%, a 1,2330 dólar, afastando-se da mínima em três anos atingida na terça-feira.
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Escrito por: Reuters
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