Justiça dos EUA pede mais tempo para estudar venda da Chrysler à Fiat

EFE

Publicado 08.06.2009 18:12

Atualizado 08.06.2009 18:35

Washington, 8 jun (EFE).- A Suprema Corte de Justiça dos Estados Unidos decidiu suspender a venda dos ativos da montadora automobilística americana Chrysler à italiana Fiat, afirmando que precisa de mais tempo para estudar os termos da operação.

A transação, aprovada na semana passada pelo Tribunal de Falências do Distrito Sul de Nova York, é um passo fundamental para a reorganização da Chrysler, apesar de um grupo de clientes e fundos de pensão ter decidido recorrer da operação na Suprema Corte.

Entre os principais críticos à venda estão três fundos de pensão de Indiana, que administram os direitos de aposentadoria do corpo de Polícia e dos professores do estado e que contam com participação de 1% na Chrysler.

Estes fundos, que são credores de US$ 42 milhões dos US$ 6,9 bilhões em empréstimos garantidos da Chrysler, pedem uma maior compensação pela dívida que possuem.

Além disso, consideram inconstitucional que, sem a autorização prévia do Congresso, a Chrysler tenha recebido US$ 8 bilhões do Programa de Alívio de Ativos Depreciados (Tarp, na sigla em inglês), iniciado pelo Governo americano.

O juiz encarregado do caso, Arthur González, aprovou a venda na semana passada, argumentando que os fundos não têm razão para se queixar, já que receberão o que lhes corresponde dos US$ 2 bilhões do Tarp destinados ao pagamento dos acionistas com bônus assegurados.

O valor que receberão, segundo o juiz, será muito maior que o que receberiam se a Chrysler não pudesse sair da concordata e precisasse ser liquidada.

A decisão de González foi ratificada na sexta-feira pelo Tribunal de Apelações do Segundo Distrito, e, por isso, os fundos de pensão decidiram recorrer à Suprema Corte.

A venda dos ativos da Chrysler à Fiat é uma parte fundamental da recuperação da firma americana, que declarou concordata em 30 de abril.

Se a venda não for concluída até o dia 15, a Fiat tem direito a suspender a operação, da qual também está pendente toda a produção da Chrysler, congelada até que o resultado seja divulgado. EFE

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