Moedas - Índice dólar atinge alta de 1 semana enquanto trégua impulsiona risco

Investing.com  |  Autor 

Publicado 01.07.2019 04:31

Atualizado 01.07.2019 05:12

Investing.com - O dólar teve alta de uma semana em relação a uma cesta de moedas na segunda-feira, quando uma trégua entre os EUA e a China diminuiu a demanda por moedas portos-seguros, como o iene e o franco suíço.

Depois de se encontrar com o presidente chinês, Xi Jinping, no Japão, no sábado, paralelamente à cúpula do G20, o presidente dos EUA, Donald Trump, disse que iria pausar as novas tarifas e que a China compraria mais produtos agrícolas.

Trump também disse que o Departamento de Comércio dos Estados Unidos estudará nos próximos dias se pode tirar a Huawei da lista de empresas proibidas de comprar componentes e tecnologia das empresas dos EUA sem a aprovação do governo.

Um rali de alívio varreu os mercados financeiros globais nesta segunda-feira, já que os temores sobre uma guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo diminuíram, embora analistas afirmem que a falta de um acordo substancial entre os dois lados signifique que os problemas na economia global devem persistir.

O dólar subiu 0,6% ficando em 108,48 ienes às 4h13 depois de chegar a 108,53 durante a noite.

Apoiado pelo aumento do dólar norte-americano em relação ao iene, o índice dólar contra uma cesta de seis moedas principais subiu de 0,5% ficando em 96,15.

O dólar subiu 0,8%, para 0,9837, contra o tradicional porto seguro do franco suíço.

O euro caiu 0,43% para 1,1318.

Os investidores estavam aguardando o índice de manufatura do ISM para junho no final do dia.

"O foco agora muda para os fundamentos da economia norte-americana com o fim do G20", disse Koji Fukaya, diretor da FPG Securities.

"Algumas autoridades do Fed limitaram a flexibilização recentemente e os dados ajudarão o mercado a ter uma ideia mais clara sobre se o Fed está pronto para cortar as taxas este mês".

Em uma reunião política de 18 a 19 de junho, o Federal Reserve abriu a porta para possíveis cortes nas taxas de juros no final deste ano. Mas comentários feitos na semana passada por autoridades do banco central americano, incluindo o presidente Jerome Powell, e a trégua comercial do fim de semana esfriaram as expectativas de cortes agressivos nos juros.

Um relatório durante a noite mostrou que a atividade fabril da China encolheu inesperadamente em junho, à medida que a demanda doméstica e de exportação vacilou, apontando para tensões adicionais em seu grande setor industrial à medida que a guerra comercial se arrasta.

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O dólar australiano, sensível às fortunas econômicas da China, o maior parceiro comercial do país, caiu 0,34%, para 0,6995.

- A Reuters contribuiu para esta reportagem

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