Moedas: dólar avança ante rivais e índice DXY chega à máxima de 16 meses

Estadão Conteúdo

Publicado 15.11.2021 15:54

Atualizado 15.11.2021 20:46

Moedas: dólar avança ante rivais e índice DXY chega à máxima de 16 meses

O índice DXY, que mede o dólar ante seis moedas rivais, alcançou seu pico de 16 meses nesta segunda-feira. 15. O marco se dá com o fortalecimento da divisa americana em meio às especulações sobre uma eventual antecipação do ciclo de alta de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano).

O DXY fechou a sessão com alta de 0,29%, a 95,407 pontos. No fim da tarde em Nova York, o dólar subia a 114,14 ienes, o euro caía a US$ 1,1364 e a libra recuava para US$ 1,3413.

O JPMorgan afirma que continua comprado em dólar contra o euro e o iene - ou seja, aposta na valorização da moeda americana contra essas divisas - e passou a ter uma posição vendida na libra, em meio a preocupações com a política monetária do Reino Unido e a incertezas em torno da relação entre o país e a União Europeia após o Brexit. O banco americano diz ainda que o potencial de o mercado começar a precificar cada vez mais o momento em que o Fed vai parar de classificar a inflação como "transitória" pode levar a uma valorização "um pouco mais ampla" do dólar.

Em nota, o Rabobank observa que a consolidação do índice DXY de outubro a meados da semana passada pode ser explicada em grande parte pelos movimentos "extraordinários" nas curvas do mercado monetário de várias outras moedas. Isso ocorre à medida que os especuladores anteciparam suas expectativas de elevação das taxas básicas de juros para um conjunto de bancos centrais, dizem os analistas do banco holandês.

Já o analista Joe Manimbo, da Western Union, afirma que o euro está ancorado em torno do seu nível mais baixo em quase 16 meses ante o dólar. Segundo ele, os comentários feitos hoje pela presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, poderiam reforçar as perspectivas de uma política mais dovish pelo BCE em comparação à do Fed.

No Japão, o PIB recuou 3,0% no terceiro trimestre deste ano, em termos anualizados, de acordo com a leitura preliminar publicada ontem. Hoje, o iene recuou ante o dólar.

Dentre as divisas emergentes, o peso argentino também foi pressionado pelo dólar. Nas eleições legislativas realizadas ontem na Argentina, o presidente Alberto Fernández perdeu o controle do Senado. A alta da inflação e o aumento da pobreza no país reforçam a insatisfação com o atual governo.

*COM INFORMAÇÕES DA DOW JONES NEWSWIRES.

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