Moedas: dólar recua ante rivais, pressionado por declarações de Powell

Estadão Conteúdo

Publicado 07.02.2023 15:41

Atualizado 07.02.2023 19:44

Moedas: dólar recua ante rivais, pressionado por declarações de Powell

O dólar recuou ante rivais nesta terça-feira, pressionado por declarações do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, que ressaltou que o processo de desinflação já começou nos Estados Unidos, embora o mercado de trabalho continue forte.

No fim da tarde em Nova York, o dólar recuava a 131,09 ienes, o euro baixava a US$ 1,0729, e a libra tinha alta a US$ 1,2047. O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, caiu 0,19%, a 103,427 pontos.

O dólar operou em volatilidade após as declarações de Powell durante evento em Washington. Apesar de destacar o processo desinflacionário, o presidente do Fed também reforçou que o banco central pode manter o aumento as taxas de juros, caso dados da economia americana permaneçam fortes.

Segundo análise do Commerzbank, o mercado ainda acredita que o Fed irá cortar os juros básicos ao longo do ano. A plataforma de monitoramento do CME Group apontou que a probabilidade de cortes de juros aumentaram ligeiramente com as falas de Powell, em comparação com a semana passada.

Para o analista da Oanda, Edward Moya, o relatório do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos devem determinar as expectativas sobre o pico da taxa de juros. Moya avalia que, caso o relatório não demonstre uma inflação disparada, o apetite por ativos de riscos deve se sustentar, o que poderia afetar negociações de ativos de segurança como dólar e juros dos Treasuries.

O euro apresentou dificuldades em avançar sobre o dólar, mesmo com o enfraquecimento da moeda americana e falas de dirigentes do Banco Central Europeu (BCE) alegando que a inflação permanece alta na zona do euro, indicando que o aperto monetário deve continuar. Hoje, o dirigente do BCE, Joachim Nagel, afirmou que cortes na taxa de juros não estão previstos e uma pausa só deve acontecer quando a inflação retornar à meta de 2%.

Já o banco central da Austrália aumentou sua taxa de juros em 25 pontos-base para 3,35% e anunciou que podem ser necessárias mais altas no futuro, devido a alta inflação no país. No fim da tarde, o dólar australiano subia a US$ 0,6952, ante US$ 0,6884 no fim da tarde de ontem em Nova York.

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