Moedas Globais: dólar avança ante rivais, com presidentes de BCs e indicadores

Estadão Conteúdo

Publicado 29.06.2022 14:35

Atualizado 29.06.2022 18:16

Moedas Globais: dólar avança ante rivais, com presidentes de BCs e indicadores

O dólar subiu frente moedas rivais na sessão desta quarta-feira, de olho em discursos dos presidentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Banco Central da Europa (BCE) e Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), Jerome Powell, Christine Lagarde e Andrew Bailey, respectivamente. Indicadores econômicos dos Estados Unidos e zona do euro também foram monitorados.

No fim da tarde em Nova York, o dólar subia a 136,55 ienes, enquanto o euro caía a US$ 1,0443 e a libra, a US$ 1,2118. O índice DXY fechou com alta de 0,56%, a 105,106 pontos.

Mesmo que não pareça neste momento, o mercado cambial deve lidar com alta volatilidade nos próximos meses, afirma o ING. A previsão se dá enquanto bancos centrais terão que lidar com inflação duradoura e a pressão para que atuem rápido em seus apertos monetários.

Durante Fórum do BCE, em Portugal, os discursos evidenciaram as diferentes trajetórias a serem seguidas pelas autoridades monetárias nos EUA, zona do euro e Reino Unido. No Fed, Powell reconheceu que o aperto no país deve levar a "alguma dor" econômica, mas pontuou que a ameaça mais grave seria fracassar no controle da inflação. Em sua avaliação, a economia do país está bem posicionada para enfrentar o aperto monetário. Powell disse ainda que os mercados financeiros têm precificado trajetória de juros semelhante aos dirigentes e notou que o fortalecimento da divisa americana tende a ter efeito desinflacionário marginal nos EUA.

Presidente do BoE, Bailey afirmou que se a alta inflação persistir, como prevê, o BC britânico terá que agir de maneira mais "enérgica". Ele não descartou um aumento de 50 pontos-base na próxima decisão monetária e disse estar claro que a economia britânica já desacelerou. Do BCE, a presidente Lagarde ponderou ser "apropriado" mover de modo gradual com a política monetária em momentos de incerteza e disse não esperar que a zona do euro volte à era de inflação baixa observada antes da pandemia da covid-19. Ela afirmou que o risco de fragmentação é "muito inerente" à construção da união monetária na zona do euro.

Entre indicadores, esteve no radar a última leitura do Produto Interno Bruto (PIB) americano no primeiro trimestre. A contração de 1,6% se mostrou maior do que a prevista em leituras anteriores e por analistas. Na zona do euro, o índice de sentimento do consumidor caiu menos do que o esperado e virou o euro para cima, ainda que momentaneamente.

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