Moedas Globais: dólar opera em baixa, caindo por segunda semana seguida de olho no Fed

Estadão Conteúdo

Publicado 24.11.2023 12:30

Atualizado 24.11.2023 15:40

Moedas Globais: dólar opera em baixa, caindo por segunda semana seguida de olho no Fed

O dólar operou em baixa ante a maioria das moedas nesta sexta-feira, 24, encerrando uma segunda semana de queda após a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos em outubro, que seguido de indicadores e declarações, reforçou uma visão de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) concluiu seu ciclo de alta de juros.

Nesta sexta, o euro ganhou impulso ainda da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, que afirmou que a luta contra a inflação na zona do euro "não está encerrada", mas destacou o grande progresso já alcançado para levá-la à meta de 2%.

O índice DXY, que mede o dólar ante seis rivais fortes, tinha queda de 0,38%, a 103,378 pontos, às 15h20 (horário de Brasília). Ao fim da tarde, o dólar subia a 149,56 ienes, o euro avançava a US$ 1,0939 e a libra tinha alta a US$ 1,2601.

"É evidente, a partir da brusca evolução dos mercados na última semana, que a divulgação da inflação dos EUA de outubro foi um momento crucial na interpretação das perspectivas para a política do Fed", aponta o Rabobank, lembrando que o DXY caiu cerca de 2% desde então. "Dito isto, prevemos que a recuperação do dólar se prolongará durante um período mais longo. Nas próximas semanas, esperamos uma atividade instável, à medida que os preços dos ativos reagem às divulgações de dados econômicos, na esperança de questionar a política do Fed e vemos espaço para o EUR/USD cair numa visão de 3 meses, à medida que o Fed luta para conter as expectativas do mercado em relação ao momento dos cortes nas taxas de juros", projeta.

Além disso, mantemos a opinião de que o EUR será provavelmente pressionado pelo fraco crescimento e pela baixa competitividade na zona euro, o que sugere a possibilidade de um período prolongado de relativa fraqueza, diz o banco. Em um ano, o Rabobank espera o euro em US$ 1,09.

Já o peso mexicano ampliou levemente sua valorização frente ao dólar, logo após a publicação do PIB do México, com alta de 1,1% no terceiro trimestre ante o anterior, quando analistas ouvidos pela FactSet previam avanço de 0,9%. Na mesma marcação, o dólar caía a 17,1318 pesos, de 17,2029 no fim da tarde de ontem.

A cotação paralela do chamado dólar blue na Argentina recuou nesta sexta-feira, seguindo uma série de anúncios do governo do presidente eleito Javier Milei. Luis "Toto" Caputo deverá ser designado para a Economia e Demian Reidel para o Banco Central. Caputo, ex-presidente do Banco Central na gestão Mauricio Macri é o grande favorito para o cargo, fundamental para enfrentar a atual situação econômica, e é visto como um nome que sugere moderação no governo. O dólar blue recuou 45 pesos argentinos, a 1000, segundo levantamento do jornal Ámbito, depois ter atingindo 1080 na quarta-feira em meio às incertezas.

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