Moedas Globais: dólar sobe ante iene e euro após ata do Fed; libra mantém ganhos

Estadão Conteúdo

Publicado 16.08.2023 14:34

Atualizado 16.08.2023 17:40

Moedas Globais: dólar sobe ante iene e euro após ata do Fed; libra mantém ganhos

O dólar hoje subiu ante o iene e o euro no pregão desta quarta-feira, 16, ganhando força sobre boa parte das moedas fortes e emergentes após ata da última reunião monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano). Na contramão, a libra conseguiu manter ganhos obtidos depois de inflação britânica acima do esperado reforçar expectativa por aperto monetário do Banco da Inglaterra (BoE, em inglês). Entre emergentes, rublo corrigiu parte das perdas recentes contra a moeda americana, enquanto o peso manteve forte desvalorização na Argentina.

O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de seis rivais fortes, subiu 0,21%, a 103,431 pontos. No fim da tarde em Nova York, o dólar avançava a 146,38 ienes, com euro em queda a US$ 1,0876.

Depois de operar sem direção única durante a maior parte do pregão, o dólar ganhou força no exterior em meio a deterioração do sentimento de risco, movimento ampliado pela divulgação da ata da reunião monetária do Fed. O documento mostrou que vários participantes observam riscos de alta para a inflação, que podem exigir mais aperto monetário.

Para o BMO, a possibilidade de uma pausa temporária no aperto em setembro ainda parece "intacta", considerando o arrefecimento na demanda do mercado de trabalho. Contudo, o banco acredita que deve existir "pouca hesitação" do BC americano em elevar as taxas em novembro ou dezembro, se necessário.

Já o ING acredita que uma pausa em setembro representará o fim do aperto monetário, embora as taxas provavelmente seguirão elevadas até o primeiro trimestre de 2024, quando cortes podem entrar em discussão. Na ata, dirigentes afirmaram que eventuais cortes de juros não necessariamente implicariam no fim do aperto monetário.

Do outro lado do Atlântico, foi a possibilidade de alta nos juros do BoE que ajudou a libra a sustentar ganhos contra a moeda americana. Hoje, o ONS informou desaceleração na inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) do Reino Unido em julho, com alta de 6,8% do índice cheio e avanço de 6,9% do núcleo, ambos na taxa anual. Na visão da Capital Economics, os números seguem bem acima da meta de 2% do BoE e, somados ao forte crescimento dos salários, ampliam a possibilidade de alta de 25 pontos-base (pb) dos juros na próxima decisão monetária. No horário citado, a libra subia a US$ 1,2720.

Entre emergentes, o rublo recupera hoje parte das perdas contra o dólar, após dias de intensa desvalorização e diante de notícias sobre controles cambiais na Rússia após a elevação de juros pelo BC russo não conter a queda da moeda. Segundo o Financial Times,o presidente Vladimir Putin deve ouvir propostas do Ministério das Finanças, entre elas, uma exigência para que exportadores convertam parte da receita em moeda estrangeira em rublos.

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Na Argentina, o dólar blue alcançou o nível de 800 pesos argentinos no mercado paralelo, segundo o jornal Ámbito Financeiro, depois de renovar recordes históricos durante o pregão. A valorização da moeda ocorre em meio às incertezas sobre negociações da dívida do país com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e com investidores ainda digerindo interpretações sobre a força do candidato ultradireitista Javier Milei nas eleições primárias.

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