Moedas Globais: dólar tem viés de queda após PMI impor dúvidas sobre força da economia dos EUA

Estadão Conteúdo

Publicado 23.08.2023 14:20

Atualizado 23.08.2023 17:40

Moedas Globais: dólar tem viés de queda após PMI impor dúvidas sobre força da economia dos EUA

O dólar recuou ante boa parte dos pares globais nesta quarta-feira, 23, após a fraqueza do índice de gerentes de compras (PMI) dos Estados Unidos levantar dúvidas sobre a narrativa de que a economia americana segue resiliente e, portanto, exige uma postura agressiva do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).

O índice DXY, que mede a moeda dos EUA ante seis rivais fortes, fechou em queda de 0,14%, a 103,419 pontos. O dólar ensaiou recuperação no começo do dia, mas perdeu força após a S&P Global informar que o PMI composto da principal potência econômica do planeta teve queda mais forte que o esperado em agosto.

"Eles os PMIs parecem ser amplamente consistentes com as primeiras pesquisas regionais regionais para este mês, ao sugerirem que o ritmo subjacente do crescimento econômico ainda deverá abrandar", resume a Capital Economics.

Mais cedo, os PMIs de Alemanha, Reino Unido e zona do euro já haviam apontado dinâmica semelhante do outro lado do Atlântico. No fim da tarde, o euro subia a US$ 1,0870, mas a libra caía a US$ 1,2725. O dólar caía a 144,87 ienes, com contínua especulações sobre intervenção do governo japonês.

Para o BBH, ainda que as condições econômicas se deteriorem nos EUA, as divisas europeias estão mais vulneráveis porque o quadro global é ainda pior. Emergentes também devem enfrentar uma quadro mais difícil, no entendimento do banco. "Juros mais baixas dos mercados emergentes combinadas com um Fed hawkish, taxas mais elevadas nos EUA e um dólar mais forte deverão continuar a exercer pressão descendente sobre o câmbio dos mercados emergentes", avalia.

O câmbio, aliás, é um dos temas dominantes da cúpula de líderes dos Brics, que acontece na África do Sul. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse ontem que o Brasil poderia ajudar a Argentina a fazer negócios com o yuan, em meio às incertezas no mercado em relação à economia do país latino-americano.

No período da tarde, o Conselho do Fundo Monetário Internacional (FMI) confirmou a aprovação de um acordo que permitirá o desembolso de US$ 7,5 bilhões aos argentinos. Conforme o Ámbito Financiero, o dólar blue subiu 8 pesos argentinos, a 735 pesos argentinos, no mercado paralelo.

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