Moedas: Índice DXY do dólar recua, com euro em alta

Estadão Conteúdo

Publicado 18.07.2022 14:21

Atualizado 18.07.2022 18:13

Moedas: Índice DXY do dólar recua, com euro em alta

O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, caiu nesta segunda-feira, 18, em quadro de maior apetite por risco nos mercados globais em geral. O euro avançou, no início de uma semana na qual se espera alta de juros pelo Banco Central Europeu (BCE) pela primeira vez em mais de uma década. Entre moedas emergentes e ligadas a commodities, houve ganhos em vários casos, inclusive do peso chileno, com ajuste após perdas recentes.

No fim da tarde em Nova York, o dólar caía a 138,05 ienes, o euro subia a US$ 1,0146 e a libra tinha alta a US$ 1,1952. O DXY terminou em baixa de 0,64%, em 107,366 pontos.

Mesmo com sessão volátil nas bolsas de Nova York, o dia foi em geral positivo para a tomada de risco pelo mundo, o que tende a pressionar o dólar. Em jornada de ganhos para o petróleo e o cobre, o dólar também esteve em geral em baixa frente a divisas de países relacionados a essas commodities.

Entre moedas em foco, o euro avançou, em semana de BCE. A maioria dos analistas projeta uma alta de 25 pontos-base nos juros, mas o Julius Baer diz acreditar que ela deve ser de 50 pontos-base, como resposta à aceleração mais forte da inflação na zona do euro. Em relatório a clientes, o banco também afirma que o Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês), na contramão de grande parte do mundo, deve manter a política monetária mais relaxada do país, que levou o iene a bater mínimas em mais de duas décadas frente ao dólar na semana passada.

O dólar também tem exibido força recente com a postura do Federal Reserve (Fed, o banco central americano). Segundo o monitoramento do CME Group, a aposta majoritária (cerca de 70%) continua a ser de uma elevação de 75 pontos-base nos juros ainda neste mês pelo Fed. A Western Union comentava mais cedo que a queda nas previsões de alta de 100 pontos-base em julho ajuda o apetite por risco.

Entre moedas emergentes, o dólar recuava a 944,53 pesos chilenos, por volta das 16h (de Brasília). O avanço do cobre e o apetite por risco ajudaram o movimento. Além disso, a divisa do Chile é apoiada pelo programa de intervenção cambial anunciado pelo Banco Central do Chile na semana passada, quando a instituição também elevou a taxa básica de juros.

Na Argentina, o dólar subia a 128,9254 pesos argentinos, no câmbio oficial. No mercado paralelo, o chamado "dólar blue" caía a 291 pesos, com ajuste após recorde recente, com investidores ainda cautelosos sobre o quadro no país, com grandes vencimentos de dívida e a troca recente no Ministério da Economia.

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