Reuters
Publicado 27.01.2017 16:19
Atualizado 27.01.2017 16:30
Provedora de Bitcoin Xapo recebe aprovação para operar na Suíça
ZURIQUE (Reuters) - A Xapo, provedora de carteiras de Bitcoin, informou ter recebido aprovação condicional do órgão que supervisiona o mercado financeiro na Suíça para operar no país, em um avanço regulatório para empresas que atuam na custódia da moeda virtual.
"Depois de cerca de dois anos de esforços substanciais e investimentos, a Xapo recebeu uma aprovação condicional da Autoridade Supervisora do Mercado Financeiro Suíço (Finma, na sigla em inglês) para operar na Suíça", disse o presidente executivo da Xapo, Wences Casares, em um blog no site da empresa.
A autorização dependia de vários fatores, incluindo adesão de uma "organização auto-regulação", afirmou Casares. Ele acrescentou que a companhia está otimista que cumprirá as condições e que será capaz de atender aos clientes não norte-americanos desde a Suíça.
A Finma se recusou a comentar sobre o status da empresa.
Olga Feldmeier, que coordenou o processo de licenciamento da companhia na Suíça, disse à Reuters que a Xapo foi designada como uma intermediária financeira, o que significa que o órgão regulador não exigirá licença bancária de alto custo.
Provedoras como a Xapo, que foi fundada no Vale (SA:VALE5) do Silício, armazenam os códigos privados que permitem aos clientes acessar os recursos em moeda virtual.
Embora já houvesse outras empresas de moeda criptografa operando na Suíça, a operação da Xapo levantou dúvidas sobre a necessidade ou não de uma licença bancária.
O Bitcoin é uma moeda criptografa que não tem uma autoridade central e depende de uma rede global de computadores que validam as transações e adicionam novos Bitcoins ao sistema.
Autoridades suíças estão dispostas a assegurar um papel central para Suíça, enquanto tentam se equiparar ao cenário de rápida transformação das tecnologias financeiras.
(1 dólar = 1,0009 franco suíço)
(Por Brenna Hughes Neghaiwi)
((Tradução Redação São Paulo; 55 11 56447553))
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Escrito por: Reuters
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