Salto do minério e curva de Treasuries trazem alívio a dólar nos negócios da manhã

Estadão Conteúdo

Publicado 09.04.2024 07:03

Atualizado 09.04.2024 10:10

Salto do minério e curva de Treasuries trazem alívio a dólar nos negócios da manhã

O dólar no mercado doméstico opera na manhã desta terça-feira, 9, alinhado à queda da curva de Treasuries e da divisa norte-americana no exterior. Ontem, o dólar à vista já encerrou em baixa, a R$ 5,0312, ajudado pelas commodities e ingressos de fluxo cambial.

Os ajustes locais são moderados em meio à agenda do dia sem indicadores relevantes e um compasso de espera pelos dados de inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos EUA em março e pela ata da reunião monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), que saem amanhã e devem trazer pistas sobre o provável início de corte de juros e o tamanho total do ciclo de flexibilização nos EUA.

O salto de 5,63% do minério de ferro em Dalian, na China, beneficia também a demanda por moedas consideradas mais arriscadas, como as emergentes, incluindo o real.

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No mercado doméstico, os investidores monitoram o boletim Focus, que trouxe revisões nas expectativas para a inflação deste ano, de 3,75% para 3,76%, ante 3,77% há um mês. Para 2025, foco principal da política monetária, a projeção passou de 3,51% para 3,53%.

Para 2026, a projeção continuou em 3,50% pela 40ª semana consecutiva - seguindo a reancoragem apenas parcial destacada pelo BC após a manutenção da meta de inflação em 3,0% para este e os próximos anos. No horizonte mais longo, de 2027, a estimativa seguiu em 3,50%, como também está há 40 semanas. As estimativas do Relatório de Mercado Focus continuam acima do centro da meta para a inflação, de 3,00%.

Para a taxa Selic, o mercado manteve a mediana em 9,00% no encerramento de 2024 pela 15ª semana consecutiva; e a projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2024 passou de 1,89% para 1,90%, ante 1,78% de um mês atrás.

O Copom cortou a Selic pela sexta vez consecutiva em 0,50 ponto porcentual, para 10,75% ao ano em março. O colegiado mudou a sinalização e indicou que o ritmo de corte de 0,50 ponto porcentual continua sendo o mais apropriado para a próxima reunião - no singular, e não no plural.

Mais cedo, o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) recuou 0,25% na primeira prévia de abril, após queda mais intensa, de 0,54%, na mesma leitura em março. As informações foram divulgadas há pouco pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) registrou aceleração em seis das sete capitais pesquisadas entre o encerramento de março e a primeira quadrissemana de abril. No período, a variação do índice passou de 0,10% para 0,18%.

Às 9h26, o dólar à vista caía 0,19%, a R$ 5,0214. O dólar para maio cedia 0,10%, a R$ 5,0320.

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