As ações queridinhas dos analistas para abril, segundo 13 carteiras

Investing.com  |  Autor Jessica Bahia Melo

Publicado 01.04.2024 15:31

Investing.com – As ações do Itaú Unibanco (BVMF:ITUB4) e da mineradora Vale (BVMF:VALE3) foram as queridinhas dos analistas para o mês de abril, segundo levantamento do Investing.com com carteiras recomendadas para o mês. Ambas tiveram oito citações cada.

Na sequência, aparecem a estatal de petróleo Petrobras (BVMF:PETR4) e a construtora Cyrela (BVMF:CYRE3), as duas com seis menções cada uma. Assaí (BVMF:ASAI3) e Prio (BVMF:PRIO3) foram lembradas cinco vezes. Com quatro recomendações, estiveram Sabesp (BVMF:SBSP3), Weg (BVMF:WEGE3) e Localiza (BVMF:RENT3). Com três, Banco do Brasil (BVMF:BBAS3),Lojas Renner (BVMF:LREN3), 3R Petroleum (BVMF:RRRP3), Klabin (BVMF:KLBN11), BTG Pactual (BVMF:BPAC11), Arezzo (BVMF:ARZZ3) e Cosan (BVMF:CSAN3).

Ao todo, foram consideradas treze carteiras públicas de bancos, corretoras e casas de análise: BTG, Santander, Empiricus, BB, Guide, Pagbank, Mycap, Terra, Genial, Órama, Mirae, Ágora e EQI.

De acordo com o BB Investimentos, o índice da bolsa de valores brasileira Ibovespa não deve descolar, no curto prazo, da curva de juros americana, o que leva a uma retirada expressiva de estrangeiros da bolsa. Dessa forma, o BB sugere uma estratégia mais cautelosa, orientada para a qualidade dos resultados e baixa volatilidade.

“O desempenho do Ibovespa ao longo de 2024 tem nos surpreendido negativamente. Alguns dos elementos que embasaram nossa tese de investimentos para o ano têm mostrado desgaste nesses últimos meses, sobretudo em relação às expectativas de reprecificação dos ativos de risco que o ambiente de política monetária nos EUA o no Brasil sinalizavam na virada do ano”, destaca em relatório.

O BTG concorda e avalia o início de ano difícil, mas afirma que as perspectivas continuam sólidas. “O ano começou claramente pior do que o esperado para as ações brasileiras. As perspectivas de cortes nas taxas de juros nos EUA pioraram, enquanto um pouco mais de pressão sobre a inflação no Brasil pode levar o Banco Central brasileiro a reduzir o ritmo dos cortes nas taxas de juros”, aponta o BTG em relatório. Assim, o banco espera que combinação de taxas de juros em queda no mercado americano e brasileiro, além de desconto no valuation, poderiam “poderia preparar o terreno para que as ações brasileiras tenham um bom desempenho em 2024”.

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