MyCap mantém carteira inalterada para janeiro; destaca retomada da indústria

Por Ana Carolina Siedschlag

Investing.com - A MyCap manteve todas as ações Top 10 para o mês de janeiro, projetando o início da recuperação econômica para 2021, com expectativa de retomada do PIB brasileiro sustentado pela produção industrial.

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Assim, ficaram Eletrobras ON (SA:ELET3), Rumo ON (SA:RAIL3), Magazine Luiza ON, Eztec ON (SA:EZTC3), Itausa PN (SA:ITSA4), Gerdau PN (SA:GGBR4), B3 ON (SA:B3SA3), Lojas Americanas PN, Ecorodovias (SA:ECOR3) ON e Petrobras PN (SA:PETR4).

Em dezembro, a carteira teve rentabilidade de 8,52%, abaixo da alta acumulada de 9,29% do Ibovespa.

Para o ano, a corretora avalia que os investidores estrangeiros estarão com menor aversão ao risco, com a indústria apresentando uma retomada de crescimento gradual, fundamentada por novos acordos comerciais e políticas monetárias de relaxamento fiscal, amparados por novos
estímulos econômicos e a vacina contra a Covid-19.

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Os analistas não consideram uma possível ruptura do Teto de Gastos e veem a reforma fiscal e a aprovação da Reforma Administrativa como foco dos investidores no primeiro semestre, com definições sobre tributações, expectativa de privatizações, aceleração da indústria da construção civil e leve valorização do real.

Confira a justifica para a manutenção dos papéis de ambas as carteiras:

A corretora manteve o ativo em função de expectativa de resultado positivo para as companhias que compõem a empresa, além de exposição indireta a bancos Itaú (SA:ITUB4). Eles reforçam uma potencial valorização após o anúncio de intenção de diversificação dos investimentos.

A companhia se mantém como geradora de fluxo de caixa livre, com múltiplos consistentes de distribuição de rendimentos e se encontra bem posicionada frente a seus pares, escrevem.

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A MyCap manteve o papel preferencial da siderúrgica por conta da sustentação das expectativas para o setor atuante, com destaque para a retomada da produção industrial chinesa e mundial, gerando uma elevação dos preços no mercado internacional, tanto do aço quanto do minério de ferro.

Os analistas entendem que a B3 deve manter o crescimento, via ofertas públicas iniciais, retomada de investidores estrangeiros e investimentos em melhorias operacionais via expansão tecnológica, além de se destacar na distribuição dos lucros, que neste momento de instabilidade se torna um diferencial favorável à companhia.

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Para os analistas, o Magazine Luiza se destaca no setor e deverá apresentar resultado positivo nas vendas do quarto trimestre, com ampliação de produtos ofertados para vendas on-line quanto em relação à logística e centros de distribuição que deverão fazer diferença nas margens da empresa e número de vendas, especialmente com elevado caixa e poder de compra de empresas diversificadas que deverão melhorar a logística e aspecto tecnológico.

A corretora aponta que a Eletrobras tem se mostrado resiliente em momentos de elevada volatilidade na bolsa e que apresenta também elevada liquidez e previsibilidade na receita, além de expectativa de distribuição de proventos.

Segundo eles, apesar de entraves para a privatização de algumas controladas via pulverização de ações, as negociações estão avançando indicando possibilidades de ganhos de capital.

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Os analistas mantiveram a Rumo na carteira por verem a companhia se beneficiando com a
elevação da demanda por produtos agrícolas, com destaque positivo para o transporte de grãos e da área plantada.

Para a MyCap, a associação de juros baixos e novas linhas de crédito sendo ofertadas a condições especiais de pagamento e retomada do comércio determinam elevado potencial de expansão de vendas para a EZTec.

Segundo os analistas, a companhia deve se beneficiar do aumento de demanda pelos seus produtos, que atendem a uma diversificada clientela nacional e mundial, com destaque para a elevação dos indicadores industriais chineses.

Eles destacam que a pressão da Opep+ pela redução da produção na Rússia e na Arábia Saudita deverá ser estendida e manterá o preço do petróleo em patamares elevados, alavancando vendas e receita da companhia.

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A corretora aponta que a ação deverá ter impacto positivo no segmento de concessões rodoviárias e infraestrutura, com exposição ao crescimento da atividade econômica. Também veem um impulso no fluxo turístico de viagens nacionais por conta das férias escolares e das barreiras sanitárias em viagens internacionais.

Para os analistas, as ações da empresa têm potencial de valorização elevado por estarem descontadas em relação a seus pares setoriais.