Shoppings: Resultados de Iguatemi e Multiplan devem ser destaque, diz Santander

Investing.com – Na expectativa para a divulgação dos balanços referentes ao quarto trimestre do ano passado, o banco Santander (BVMF:SANB11) afirmou em relatório divulgado aos clientes e ao mercado que espera uma sólida temporada para propriedades de renda no Brasil, principalmente Iguatemi (BVMF:IGTA3) e Multipan. Segundo os analistas Fanny Oreng, Antonio Castrucci e Matheus Meloni, os resultados teriam sido alavancados pelo bom desempenho de lojas de alto padrão nos shoppings e melhorias no fluxo de consumo.

Às 14h10 (de Brasília), as ações do Iguatemi caíam 1,49%, a R$2,65. Multiplan (BVMF:MULT3) subia 1,28%, a R$23,66, enquanto Log tinha alta de 0,74%, a R$35,53. BR Properties (BVMF:BRPR3) tinha elevação de 0,17%, a R$6,05. Aliansce Sonae (BVMF:ALSO3) subia 1,40%, a R$18,0. Já HBR Realty (BVMF:HBRE3) recuava 2,27%, a R$4,30.

Com resultados divulgados em 7 de fevereiro, o Santander projeta receita líquida de R$ 32,6 milhões, redução trimestral de 61,6% e anual de 60,2%, o que seria um reflexo de venda de parte do portfólio de escritórios corporativos da empresa para Brookfield em julho do ano passado. O banco também estima margem EBITDA de 43,5%, um recuo trimestral de 406 bps e anual de 2.216. Além disso, espera maiores receitas financeiras devido à robusta posição de caixa líquido e correções monetárias. A recomendação é neutra, com preço-alvo de R$7,50.

Os analistas do Santander esperam resultados mistos no dia 8 de fevereiro, com receita líquida de R$ 61,2 milhões, alta trimestral de 3,5% e de 58,4% ao ano. No entanto, o EBITDA ajustado projetado de R$ 48,1 milhões, com margem de 78,6%, praticamente estável em ambas as comparações, tende a ser pressionado por maiores despesas gerais e administrativas, que vieram com um forte plano de expansão. A classificação do ativo é outperform, com preço-alvo de R$22.

O banco projeta fortes resultados em 9 de fevereiro, com receita líquida atingindo R$ 563,8 milhões, aumento de 10,1% ao ano. Na visão dos analistas, esse indicador teria sido puxado pelo forte fluxo de clientes, pela sólida receita de locação e de receita de estacionamento, depois de ajustes nas taxas que iniciaram no segundo trimestre do ano. O banco ainda estima uma margem EBITDA de 72,6%, elevação de 159 bps no trimestre e 398 bps no ano, com diluição das despesas. A recomendação é outperform, com preço-alvo de R$32.

Para o balanço do Iguatemi, que será reportado em 28 de fevereiro, o Santander espera fortes resultados. O banco estima uma receita líquida de R$ 315,7 milhões, um aumento anual de 21,8%. O indicador tende a ser impulsionado pela receita de locação com reajustes do IGP-M sobre contratos, altas nas receitas de estacionamento. As despesas financeiras maiores tendem a ser compensadas por um mais bem imposto de renda no trimestre, o que, segundo os analistas, seria um reflexo dos esforços para aumentar a eficiência fiscal. A recomendação é outperform, com preço-alvo de R$30.

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A expectativa dos analistas do Santander é que a Aliansce Sonae, em conjunto com brMalls (BVMF:BRML3), divulgue resultados sólidos no dia 23 de março. Com o pós-fusão, a projeção é de receita líquida de R$ 793,4 milhões, alta anual de 7,4%, impulsionada por receitas de aluguel, de estacionamento e de serviços. Na contrapartida, a margem EBITDA mais forte da empresa deve ser parcialmente compensada por despesas financeiras líquidas mais elevadas. A recomendação é outperform, com preço-alvo de R$27.

Os analistas aguardam resultados melhores no quarto trimestre do ano passado em divulgação do dia 23 de março, com projeção de receita líquida de R$ 36,6 milhões, o que representa uma elevação trimestral de 6,5% e anual de 22,4%, o que poderia ser explicado parcialmente por reajustes de inflação em contratos. O Santander ainda estima diluição nas despesas, resultando em EBITDA ajustado em R$ 22,9 milhões com margem de 62,4, uma elevação de 265 bps no trimestre e 440 ao ano. A classificação do Santander é neutra, com preço-alvo de R$4,60.