TSE cria comissão para ampliar transparência eleitoral e inclui Forças Armadas

Reuters

Publicado 09.09.2021 12:31

Por Ricardo Brito

BRASÍLIA (Reuters) - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) criou uma comissão para ampliar a transparência e a segurança de todas as etapas do processo eleitoral, dois dias após o presidente Jair Bolsonaro ter voltado a insistir, em manifestação na Avenida Paulista, na adoção do voto impresso para urnas eletrônicas.

A comissão vai contar com a participação de representantes das Forças Armadas --o comandante de Defesa Cibernética, general Heber Garcia Portella--, do Congresso, do Tribunal de Contas da União, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), da Polícia Federal e do Ministério Público Eleitoral.

A comissão, que terá 12 membros no total, ainda contará com outros seis especialistas em tecnologia da informação e da sociedade civil.

Na sessão do tribunal em que anunciou a iniciativa, o presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, disse que no dia 4 de outubro haverá uma exposição didática e detalhada do atual sistema de votação com a presença dos partidos e dos ministros da corte. O sistema de votação atual é por urnas eletrônicas.