Bolsas dos EUA desiguais à espera de dados; bancos sustentam ganhos

Investing.com

Publicado 29.06.2017 08:03

Wall Street negocia em direções desiguais antes da revisão do PIB e dos pedidos semanais de seguro-desemprego

Investing.com – O mercado futuro de Wall Street apontava para uma abertura com diferentes direções nesta quinta-feira, com bancos sustentando ganhos enquanto investidores aguardam dados econômicos com divulgação prevista ainda para a sessão.

O índice blue chip futuros do Dow ganhava 13 pontos, ou 0,06%, às 06h58 em horário local (07h58 em horário de Brasília), os futuros do S&P 500 avançavam 2 pontos, ou 0,08%, enquanto o índice futuro de tecnologia Nasdaq 100 perdia 15 pontos ou 0,25%.

Pela primeira vez desde a crise financeira, o Federal Reserve (Fed) não se opôs a nenhum dos planos de capital dos 34 bancos que foram revistos na segunda parte dos testes anuais de resistência implementados após a crise financeira.

O único banco que teve exigência de enviar novamente o seu plano até o fim do ano foi o Capital One Financial (NYSE:COF), mas até o seu programa foi aprovado condicionalmente.

Após o anúncio de quarta-feira, diversos bancos de Wall Street anunciaram aumentos significativos em seus planos de etorno de capital a acionistas após terem recebido sinal verde do banco central norte-americano.<58/54/64% Segmentos órfãos>

O Citigroup (NYSE:C) tinha ganhos de quase 3% antes do pregão após dobrar seus dividendos trimestrais para US$ 0,32 por ação ordinária e anunciou um programa de recompra de ações de até US$ 15,6 bilhões no final da quarta-feira.

O Bank of America (NYSE:BAC) também tinha ganhos próximos a 3% após anunciar planos de aumentar seu dividendo trimestral para ações ordinárias para US$ 0,12 por ação, aumento de 60%, a partir do terceiro trimestre de 2017. O conselho administrativo do banco também autorizou a recompra de ações no valor total de US$ 12 bilhões até 30 de junho de 2018.

O JPMorgan Chase (NYSE:JPM) tinha alta em torno de 2% após afirmar que aumentaria seus dividendos trimestrais em US$ 0,06 para US$ 0,56 por ação, com efeitos a partir do terceiro trimestre de 2017. O gigante financeiro também afirmou ter autorizado a recompra de ações de até US$ 19,4 bilhões entre 1º de julho e 30 de junho do próximo ano.

Além disso, Morgan Stanley (NYSE:MS), Goldman Sachs (NYSE:GS) e Wells Fargo (NYSE:WFC) estavam todos registrando ganhos sólidos antes da abertura.

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Com relação à economia, investidores se concentrarão nesta quinta-feira em dados importantes que serão divulgados às 09h30 (horário de Brasília).

Além de avaliar a força do mercado de trabalho com os pedidos semanais de seguro-desemprego, os mercados também estarão atentos à leitura final do crescimento econômico dos EUA no primeiro trimestre na busca de mais indicações sobre a saúde da maior economia do mundo.

Antes dos dados, a força das principais moedas rivais levava o dólar ao seu menor nível desde outubro.

O euro e a libra ampliavam fortes ganhos a partir dos obtidos na sessão anterior e atingiam novas máximas pois os investidores precificavam uma política monetária mais dura, após comentários feitos por membros de importantes bancos centrais.

O índice dólar, que mede a força da moeda frente a uma cesta ponderada de seis principais divisas, recuava 0,3% para 95,49. Chegou a 95,43 mais cedo, menor nível desde 3 de outubro.

James Bullard, presidente do Fed de St. Louis, tinha uma apresentação sobre política monetária e economia marcada para as 14h (horário de Brasília).

Enquanto isso, preços do petróleo ampliavam os ganhos pela sexta sessão e atingiam no nível mais forte em duas semanas após dados do governo norte-americano apresentarem o maior declínio em uma semana na produção doméstica no período de quase um ano.

Dados da Administração de Informação de Energia dos EUA (EIA, na sigla em inglês) mostraram que a produção doméstica total de petróleo bruto teve redução de 100.00 barris por dia, totalizando 9,25 milhões de barris por dia, a maior redução semanal na produção desde julho de 2016.

Contratos futuros de petróleo bruto nos EUA ganhavam 0,94%, atingindo US$ 45,16 às 7h02 em horário local (8h02 em horário de Brasília), enquanto o petróleo Brent tinha aumento de 0,86%, com o barril negociado a US$ 47,95.

Além disso, as bolsas europeias estavam majoritariamente em baixa nesta quinta-feira, com a referência {175|Euro Stoxx 50}} caindo 0,37% às 08h02 (horário de Brasília), o DAX da Alemanha recuando 0,27% e o CAC 40 negociando em baixa de 0,70%.

Em Londres, o índice FTSE 100, forte em commodities, quebrava a regra geral, registrando ganhos de 0,24% liderados pelo setor financeiro e sustentados por papéis de empresas de mineração.

Mais cedo, bolsas asiáticas encerraram majoritariamente em território positivo, com ações do setor de finanças liderando amplamente os ganhos. O Nikkei do Japão fechou em baixa de 0,45%, ao passo que o Shanghai Composite encerrou em alta de 0,47%.

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