Bovespa renova máxima de 2 anos com ajuste fiscal e estímulos na Europa

Investing.com

Publicado 06.10.2016 13:29

Bovespa renova máxima de 2 anos com ajuste fiscal e estímulos na Europa

Investing.com - O Ibovespa tem dia volátil com avanço de reformas e do ajuste fiscal compensando cenário externo mais pessimista em relação ao possível aumento de juros nos EUA. O índice opera em leve ganho de 0,3% às 13h aos 60.400 pontos. No início da tarde, a bolsa alcançou os 60.485 pontos, estabelecendo nova máxima em dois anos.

Os mercados começaram o dia otimistas com o avanço das ações asiáticas e com a divulgação da ata do Banco Central Europeu, que apontou para a manutenção dos estímulos à economia. Nos EUA, contudo, o dia começou mais pesado pelas expectativas em relação aos pedidos de seguro-desemprego e de olho na publicação do payroll amanhã. Os dados de seguro mostraram uma redução para 249 mil solicitações, abaixo da previsão de 257 mil e dos 254 mil da semana passada.

O fortalecimento do mercado de emprego dos EUA valoriza o dólar e aumenta as apostas em uma alta de juros na reunião do Fed de dezembro. O Dow 30 e o Nasdaq recuam 0,1%. S&P 500 sobe 0,05%. Segundo o Fed Rate Monitor Tool do Investing.com, 60% dos analistas apostam em juros mais altos em dezembro.

No cenário interno, o governo parece ter assegurado a aprovação da PEC do teto dos gastos públicos que poderá ser aprovada hoje na comissão especial da Câmara dos Deputados. Diversos partidos da base aliada, como o PSDB e o PMDB, fecharam questão e orientam os votos para a aprovação da matéria. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, deverá fazer um pronunciamento à nação para pedir apoio ao tema.

A Petrobras (SA:PETR4) avança na direção dos R$ 15 por ação preferencial com a aprovação do fim da obrigatoriedade de operação exclusiva no pré-sal. A matéria avançou na Câmara dos Deputados, que não conseguiu concluir a votação de emendas ontem à noite. A companhia também ganha força com a subida do petróleo no mercado internacional, que superou os US$ 50 nos EUA e US$ 52,50 no Brent, em Londres. Ainda no noticiário, a empresa informou que negocia com a Karoon Gas a venda de uma fatia dos campos produtores de Baúna e Tartaruga Verde.

A Vale (SA:VALE5) opera em baixa de 0,3% em um dia de pouca movimentação em seu valor na ação na bolsa. Com o mercado chinês ainda fechado por causa de feriado local, não houve variação no preço do minério de ferro no país. Nos EUA, os futuros da commodity avançaram 0,2% para US$ 55,27. Segundo a Reuters, a venda da área de fertilizantes está encaminhada e deverá ser aprovada em uma próxima reunião do conselho. A negociação deverá superar os US$ 3,5 bilhões.

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As siderúrgicas avançam lideradas pela Gerdau (SA:GGBR4) com +3%, enquanto a Metalúrgica Gerdau (SA:GOAU4) avança 2%. A CSN (SA:CSNA3) sobe 2% com noticiário de que a empresa busca avaliação de US$ 30 bilhões a US$ 35 bilhões para a Congonha Minérios, que deverá ter uma fatia de até 25% negociada com uma empresa chinesa. A Usiminas (SA:USIM5) perde 1,5%.

A Embraer (SA:EMBR3) avança 2% após o JPMorgan iniciar a cobrir os ADRs da empresa, com recomendação “overweight”. Ainda no radar, o Estadão afirma que o presidente da Argentina Maurício Macri declarou interesse à Michel Temer de a força aérea do país em adquirir 24 Super Tucanos com crédito do BNDES. A negociação poderá envolver US$ 400 milhões.

Os bancos operam em alta com ganhos liderados pelo Banco do Brasil (SA:BBAS3), com +1,5%. O banco informou o fim das negociações com o Correios para distribuição de produtos e serviços do Banco Postal. O contrato se encerra em dezembro. Itausa (SA:ITSA4) sobe 0,8% após sofrer no início da semana com a notícia de que pretende fazer uma oferta pela BR Distribuidora. Itaú Unibanco (SA:ITUB4) sobe 0,4% e Bradesco (SA:BBDC4) avança 0,1%.

A Natura (SA:NATU3) figura entre as principais baixas do dia, perto de 3%, com o corte do preço-alvo de R$ 23,80 ante R$ 24,10 segundo avaliação do Goldman Sachs, que recomendou a venda em relatório sobre o varejo nacional. A ação é negociada a R$ 31,95.

Dólar

A moeda norte-americana sobe 0,3% frente ao real com as perspectivas de juros mais altos nos EUA. A divisa é negociada a R$ 3,23.

Com Reuters

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