Hypermarcas dispara 4% e vai à máxima de quase um ano com possível venda

Investing.com

Publicado 24.04.2017 11:46

Hypermarcas dispara 4% e vai à máxima de quase um ano com possível venda

Investing.com - A Hypermarcas (SA:HYPE3) dispara nesta segunda-feira (24/4) após notícia de que a companhia possui três propostas para ser negociada para investidores estrangeiros.

O papel é negociado a R$ 30,40 após tocar os R$ 30,60 logo após a abertura, máxima de quase um ano e segue na direção da máxima histórica de R$ 31,81 atingida em maio do ano passado. De acordo com o analista Victor Benndorf, o papel rompendo a resistência dos R$ 29 - R$ 29,50 poderá se encaminhar para uma nova tendência de alta no longo prazo.

Segundo o colunista Lauro Jardim do O Globo, o dono da companhia, João Alves de Queiroz Filho, possui três propostas do exterior para negociar a venda da companhia. A Hypermarcas teria contratado o Credit Suisse e o Bradesco (SA:BBDC4) para assessorar a venda. Segundo a Reuters, as propostas viriam da Takeda, J&J e da Novartis.

No último ano a empresa tem negociado parte de seu portfólio a empresas internacionais, iniciada com a venda da área de cosméticos para a francesa Coty e de preservativos para a Reckitt Benckiser (LON:RB). As operações envolveram as marcas Risqué, Monange, Bozzano, Cenoura & Bronze, Jontex, Olla e Lovetex, movimentando R$ 4,4 bilhões.

No fim do ano, a Hypermarcas vendeu para a belga Ontex sua área de descartáveis envolvendo as marcas Pom Pom, Cremer, Sapeka e Bigfrail por R$ 1 bilhão.

A empresa detém ainda marcas como Finn, Zero-cal, Benegrup, Coristina, Gelol, Merthiolate, Rinosoro, entre outros.

Recuperação de delação

Após alcançar o maior valor de negociação na bolsa em maio de 2016, a companhia foi penalizada pelo mercado e tocou os R$ 22,04 no mês seguinte com a informação que de o ex-presidente da empresa Nelson Mello confirmou, em delação premiada, o pagamento de propina para parlamentares.

À época, a companhia informou que o executivo agiu por conta própria, sem a autorização ou participação de funcionários da empresa. Desde então, o papel, acumula ganhos de quase 40%.

Ibovespa em alta

O principal índice da bolsa brasileira opera com ganhos de mais de 1% em meio ao otimismo internacional com a vitória no primeiro turno e as alianças formadas pelo centrista Emmanuel Macron, afastando a possibilidade de vitória da eurocética Marine Le Pen. Quase todas as ações operam com ganhos, com alta de 1% na Petrobras (SA:PETR4), 2,5% no Banco do Brasil (SA:BBAS3) e Bradesco, 2% no Itaúsa (SA:ITSA4) e Itaú Unibanco (SA:ITUB4) e de 0,5% na Vale (SA:VALE5).

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