Ibovespa cai 2% com China; Vale -6%; Itaú -5%, Petrobras -3%; Cielo +5%

Investing.com

Publicado 03.05.2016 13:26

Ibovespa cai 2% com China; Vale -6%; Itaú -5%, Petrobras -3%; Cielo +5%

Investing.com - O Ibovespa opera em queda de quase 2% nesta terça-feira acompanhando o pessimismo do mercado externo após a divulgação de dados ruins da economia chinesa. Às 13h, o índice cede 1,8% aos 52.643 pontos.

O PMI da China recuou pelo 14º mês consecutivo em abril, trazendo novas dúvidas sobre a capacidade do país em manter sua economia aquecida. Os dados derrubaram a cotação das commodities e geraram uma aversão ao risco nos investidores, que redirecionam seus recursos para economias mais maduras, desfazendo suas posições em mercados mais arriscados como o brasileiro.

A Vale despenca 5% com o recuo do minério de ferro, que caiu hoje mais de 4% em Qingdao, para cerca de US$ 63,50. A ação preferencial (SA:VALE5) é vendida a R$ 14,83, enquanto a ordinária (SA:VALE3) é negociada a R$ 18,67 (-6%). A Bradespar (SA:BRAP4) recua 5,7%.

As siderúrgicas acompanham o movimento de baixa provocado pela China. Gerdau (SA:GGBR4) recua 6%, seguida por Usiminas (SA:USIM5) (-5,2%), Metalúrgica Gerdau (SA:GOAU4) (-5,3%) e CSN (SA:CSNA3) (-3,7%).

A Petrobras (SA:PETR4) também pesa sobre o Ibovespa com queda de 3% acompanhando o recuo do petróleo no mercado internacional. A commodity cai 2,7%, em movimento iniciado com a produção em alta da Opep, que chegou perto do recorde histórico em abril.

Os bancos mantêm a tendência de queda e IFNC cai 2%, no quarto recuo diário consecutivo. As más notícias foram amplificadas hoje com a redução no lucro do Itaú Unibanco (SA:ITUB4), que divulgou resultado de R$ 5,184 bilhões no primeiro trimestre, 9,5% abaixo dos R$ 5,733 bilhões em igual período de 2015. Mais uma vez, o aumento da inadimplência pesou sobre os resultados bancários e o Itaú provisionou R$ 7,23 bilhões contra calotes. Itaúsa (SA:ITSA4) cai 5,2%, Banco do Brasil (SA:BBAS3) -3,9% e Bradesco (SA:BBDC4) -2%.

A Cielo (SA:CIEL3) é o destaque positivo do dia após divulgar resultado trimestral que foi bem recebido pelo mercado. A ação sobe 4% com lucro de R$ 1,038 bilhões de janeiro a março, resultado 12% superior a igual período do ano passado, com aumento de quase 30% na receita operacional líquida. O volume financeiro de transações no país somou R$ 139,5 bilhões, 10,2% maior.

As exportadoras de papel e celulose também têm bom dia no Ibovespa com o avanço do dólar. Suzano (SA:SUZB5) sobe 3% e a Fibria (SA:FIBR3) +0,6%. A Embraer (SA:EMBR3) também avança, com ganhos de 1,2%.

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A moeda norte-americana dispara 2% com o mau humor internacional, que provoca a migração dos investidores para ativos mais seguros, desvalorizando a moeda de países emergentes. O dólar é vendido a R$ 3,56, após tocar nos R$ 3,58. O Banco Central ajudou a amplificar o movimento internacional com a venda e 9,8 mil contratos de swaps reversos de uma oferta de 20 mil contratos. Ibovespa opera em queda de quase 2% nesta terça-feira acompanhando o pessimismo do mercado externo após a divulgação de dados ruins da economia chinesa. Às 13h, o índice cede 1,8% aos 52.643 pontos.

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