Publicado 26.04.2018 19:14
Total confia na obtenção de licenças para explorar petróleo na Foz do Amazonas
RIO DE JANEIRO (Reuters) - A obtenção das licenças necessárias para explorar e produzir petróleo na região da Foz do Amazonas ainda é possível, mas diante das demandas do Ibama não se pode estabelecer um prazo, disse à Reuters nessa quinta-feira o diretor-geral da petroleira Total no Brasil, Maxime Rabilloud.
Segundo ele, a empresa vem mantendo contato com o Ibama, órgão responsável pelo licenciamento ambiental, para "entender" e "atender" as demandas necessárias.
"Estamos trabalhando para mostrar resultado... estamos ouvindo o Ibama para entender e atender as demandas", disse ele à Reuters, após participar de um encontro promovido pelo Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri) com empresários e a pré-candidata à presidência Marina Silva.
Este mês, o Greenpeace informou que cientistas a bordo de umnavio da instituição documentaram a existência de corais na áreaonde a petroleira francesa Total planeja explorarpetróleo. "A presença de rodolitos, algas calcárias que formam ohabitat para peixes e outras espécies do recife, confirmam queos Corais da Amazônia se estendem para além do que era conhecidoanteriormente...", afirmou o Greenpeace, destacando que isso deveria impedir a emissão da licença.
Nesta quinta-feira, ao ser questionado sobre a descoberta feita pelo Greenpeace, Rabilloud ponderou: "Ainda achamos que a licença é possível, mas não temos um prazo para isso".
A Total é a operadora de cinco blocos na Bacia da Foz do RioAmazonas, adquiridos na 11ª Rodada de licitação de blocosexploratórios de petróleo, em 2013, em parceria com a brasileiraPetrobras e a britânica BP. No entanto, a exploração na região enfrenta forteresistência de ambientalistas, devido a presença de ecossistemassensíveis, como corais de águas profundas, ainda poucoconhecidos na região. A petroleira vem tentando nos últimos anos obter licença do órgão ambiental federal para realizar perfurações exploratórias em seus blocos.
(Por Rodrigo Viga Gaier)
Escrito por: Reuters
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