Líbia retoma controle sobre campo petrolífero após ataque com mortes

EFE

Publicado 06.03.2015 16:17

Atualizado 06.03.2015 16:31

Líbia retoma controle sobre campo petrolífero após ataque com mortes

Trípoli, 6 mar (EFE).- Agentes de segurança líbios retomaram nesta sexta-feira o controle do campo petrolífero de Al Ghani, atacado horas antes por homens armados que mataram oito pessoas e incendiaram vários poços, informou à Agência Efe Mohammed al Harari, porta-voz da Companhia Nacional do Petróleo (CNP) da Líbia.

Segundo a fonte, as forças especiais que vigiam estas instalações garantiram a segurança de outros três dos 11 campos que ontem à noite foram postos em alerta máximo por ameaças de grupos jihadistas.

Horas antes, Hariri tinha informado à Efe que um grupo desconhecido de homens tinha atacado a instalação, vizinha à cidade de Al Zela, cerca de 750 quilômetros ao sudeste de Trípoli, e tinha matado oito pessoas, em sua maioria agentes de segurança.

O ataque aconteceu poucas horas depois que a CNP pusesse em alerta máximo 11 campos petrolíferos do centro do país devido às reiteradas ameaças e ataques dos últimos dias, nos quais a situação de segurança se deteriorou e a continuidade da produção em alguns deles entrou em um período de maior incerteza.

Em comunicado divulgado ontem à noite pela agência estatal "WAL", a CNP informou que a decisão foi adotada "como consequência do grave aumento da insegurança, que se deteriora aceleradamente dia após dia contra os bens do povo líbio, incluindo o roubo, o vandalismo e a destruição dos campos petrolíferos".

Agentes das instalações já haviam advertido na terça-feira passada que os radicais islâmicos tinham se apoderado de dois campos situados cerca de 200 quilômetros ao sul da cidade de Sirte, 460 quilômetros ao leste de Trípoli.

"Por isso nos vimos obrigados a declarar o estado alerta máximo nos campos petrolíferos de Al Mabruk, Al Bahi, Al Dahra, Al Yufra, Tibesti, Al Gani, Al Samah, Al Baïda, Al Waha, Al Defa, Al Naqa e todas as estações associadas a estes campos", afirmou a CNP na nota.

Além disso, advertiu da possibilidade de "fechar todos os campos e portos petrolíferos" do país se a situação de segurança não melhorar.

Os campos de Al Mabruk e Al Bahi são os mais ameaçados há dias, onde a violência chegou a afetar seu nível de produção.

A Líbia é atualmente um Estado fracassado, vítima da anarquia e da guerra civil desde que em 2011 a Otan contribuiu para a derrocada do regime ditatorial de Muammar Kadafi.

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Há meses, dois governos, um considerado rebelde em Trípoli e outro internacionalmente reconhecido em Tobruk, lutam para controlar o país e seus vastos recursos naturais, situação que grupos jihadistas ligados ao Estado Islâmico (EI) aproveitam para ampliar sua influência e poder territorial.

O ataque de hoje aconteceu enquanto ambos rivais tentavam pactuar um governo de união nacional em negociações no Marrocos sob o auspício da ONU.

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