Câmara rejeita urgência para reforma trabalhista e governo corre risco de ter cronograma atrasado

Reuters

Publicado 18.04.2017 19:35

Câmara rejeita urgência para reforma trabalhista e governo corre risco de ter cronogramahtt atrasado

BRASÍLIA (Reuters) - A Câmara dos Deputados rejeitou nesta terça-feira um requerimento para conferir o regime de urgência à proposta da reforma trabalhista, colocando em risco os planos do governo de vê-la votada na comissão e no plenário na próxima semana.

A ideia do governo é a de votar primeiro a reforma trabalhista, que funcionaria como um termômetro da base, para depois passar para a reforma da Previdência. Mas como o requerimento não alcançou os 257 votos necessários para que fosse aprovado, a proposta de mudanças na legislação trabalhista não poderá, por ora, descumprir um prazo regimental de 7 sessões para que seja iniciada sua votação na comissão especial.

Segundo técnicos legislativos, como a sessão foi encerrada e uma nova foi iniciada, pode ser apresentado um novo requerimento de urgência. Mas lideranças governistas, reunidas em um canto do plenário, ainda decidiam como proceder.

Enquanto transcorria a votação, a deputada Luiza Erundina (PSOL-SP) sentou-se na cadeira da presidência da Câmara e referiu-se à reforma da trabalhista, no microfone, como “essa desgraça”.

Diante da cena, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), apressou-se em encerrar a sessão. Ainda que mais de 430 deputados estivessem na Câmara, o quórum total da votação foi de 394 parlamentares. Desses, 230 votaram pela aprovação do requerimento e 163 foram contrários.

Na avaliação de um governista, houve erro na condução da votação do requerimento, que pode ter sido induzido pela movimentação da oposição. O próprio Maia, pouco depois de abrir nova sessão, admitiu o erro e afirmou ter encerrado a votação “num momento equivocado”.

(Reportagem de Maria Carolina Marcello)

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