Bolsonaro viaja para cumprir agenda no Mato Grosso do Sul após passar a noite em hospital
Reuters
Publicado 29.03.2022 07:45
Atualizado 29.03.2022 11:46
BRASÍLIA (Reuters) -O presidente Jair Bolsonaro embarcou nesta terça-feira para o Mato Grosso do Sul horas após ter deixado o Hospital das Forças Armadas, em Brasília, depois de ter passado a noite internado para a realização de exames médicos devido a um desconforto abdominal.
“Isso aí é rotina, está tranquilo", disse Bolsonaro a apoiadores na saída do Palácio da Alvorada sobre a hospitalização antes da viagem.
Segundo assessores, o presidente passou a noite no hospital por precaução e cumprirá normalmente as duas agendas desta terça em Ponta Porã (MS).
Bolsonaro fora internado na segunda-feira à noite após sentir-se mal. O presidente não compareceu a um evento de filiação dos ministros Tarcísio de Freitas (Infraestrutura) e Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) ao Republicanos.
Bolsonaro, que levou uma facada no abdome durante a campanha eleitoral de 2018, foi internado em janeiro deste ano com um quadro de obstrução intestinal, mas não precisou passar por uma cirurgia.
Em julho de 2021, depois de 11 dias de crises ininterruptas de soluços, o presidente deu entrada no Hospital das Forças Armadas, com fortes dores abdominais. Em seguida, foi transferido para São Paulo, onde se verificou uma obstrução intestinal. À época, a equipe médica chegou a considerar a necessidade de uma cirurgia, mas depois de uma semana de internação, o quatro foi resolvido com medicamentos.
Desde que sofreu um ataque à faca, o presidente já passou por seis cirurgias, quatro delas diretamente ligadas à facada. Entre elas, uma devido a uma aderência intestinal, dias depois da facada, outra para retirada da bolsa de colostomia e uma terceira para corrigir uma hérnia que surgiu no local da cicatriz da primeira cirurgia.
Bolsonaro, que busca a reeleição em outubro, aparece em segundo lugar nas pesquisas eleitorais, lideradas com folga pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
(Por Lisandra ParaguassuEdição de Pedro Fonseca)
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Escrito por: Reuters
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