Poder360
Publicado 18.09.2023 18:50
Atualizado 18.09.2023 19:11
Greve de 13.200 funcionários de montadoras dos EUA dura 4 dias
A greve convocada pelo UAW (United Auto Workers ou Sindicato dos Trabalhadores Automotivos, em tradução livre) contra as montadoras de automóveis GM (General Motors (NYSE:GM)), Ford (NYSE:F) e Stellantis (NYSE:STLA) nos Estados Unidos mobilizou 13.200 funcionários até esta 2ª feira (18.set.2023). A paralisação começou na 6ª feira (15.set.2023) e já dura 4 dias.
Esta é a 1ª vez que o UAW organiza uma mobilização em 3 empresas simultaneamente. Os contratos vigentes entre o sindicato e as montadoras expiraram em 14 de setembro e não foram renovados por falta de acordo entre as partes.
O sindicato pede, entre outras coisas, aumento salarial, melhores benefícios e garantias contra demissões. Por enquanto, não são todos os filiados que foram convocados para aderir à paralisação, mas o número pode crescer nos próximos dias, de acordo com o sindicato.
Os locais atualmente paralisados são a fábrica da GM no Estado do Missouri (4.100 funcionários), a fábrica da Stellantis em Ohio (5.800 funcionários) e a fábrica da Ford em Michigan (3.300 funcionários).
Eis as reivindicações do sindicato para cada companhia e as propostas das montadoras:
General Motors
Ford
Stellantis
Nesta 2ª feira (18.set), o presidente do UAW, Shawn Fain, disse que a Casa Branca não terá papel na intermediação de um acordo para encerrar a greve. “Esta batalha não é sobre o presidente [Joe Biden]. Não se trata do ex-presidente ou de qualquer outra pessoa antes disso. Esta batalha tem a ver com os trabalhadores que defendem a justiça econômica e social para receberem sua parte justa porque estão fartos de retroceder”, disse Fain.
No 1º dia de greve, 6ª feira (15.set), Biden havia dito que enviaria a secretária interida do Trabalho, Julie Su, e o conselheiro sênior da Casa Branca, Gene Sperling, para negociar com o sindicato.
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Escrito por: Poder360
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