Lula critica ideia de privatizar o Porto de Santos e diz que governo fará mais que empresários

Estadão Conteúdo

Publicado 02.02.2024 09:28

Atualizado 02.02.2024 12:40

Lula critica ideia de privatizar o Porto de Santos e diz que governo fará mais que empresários

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou a possibilidade de privatização do Porto de Santos, bandeira defendida pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). De acordo com o petista, o governo federal irá mostrar que fará mais do que qualquer empresário no complexo portuário do litoral paulista.

"Aqui no Brasil se estabeleceu uma narrativa criada pela elite brasileira de destruir a imagem do Estado. De destruir a imagem do poder público. A ideia de que o Estado não vale nada, de que o governador não tem que ter ideia, de que o presidente não tem que ter ideia, que nós seremos bonecos na mão deles que apresentam para nós aquilo que acham que tem que ser feito", declarou o presidente em cerimônia em comemoração aos 132 anos do Porto de Santos e Anúncio de Investimentos no Túnel Submerso Santos-Guarujá na manhã desta sexta-feira (2).

"Nós que fomos eleitos é que temos o direito de governar. Nós queremos provar que esse porto com a sua autoridade portuária vai fazer tanto ou mais do que qualquer empresário faria nesse País", acrescentou. "Precisamos nos transformar em um país altamente desenvolvido e por isso tiramos esse porto da política de privatização."

Lula comparou a situação com o Sistema Único de Saúde (SUS) que, apesar da eficiência, costumava-se mostrar "o que não funcionava". O grande gestor desse país era o cara da lojas Americanas (BVMF:AMER3), o tal do Jorge Paulo Lemann, que deu calote de quase R$ 40 bilhões nesse País quebrando a loja dele e quase quebrando o sistema financeiro. E depois é o poder público que não sabe governar", criticou o presidente.

"Nós queremos provar que, se o Estado for responsável, o Estado vai fazer o que tem que ser feito. Esse túnel é necessário e fica muito caro se fizer sozinho", comentou.

PAC

Lula contou do lançamento do primeiro Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), em 2007, e que o governo planejou o que aconteceria até o final de 2010. "Após o 1º PAC, proibimos ministros de lançarem novas obras, agora fizemos o mesmo", disse. De acordo com ele, as ideias do novo PAC não são do presidente ou do ministro da Casa Civil, Rui Costa, responsável pela coordenação do programa. "O PAC é o resultado da maturidade política de a gente estar em contato com os 27 governadores do Estado", disse.

"O que estamos fazendo não é resultado de uma ideia do presidente da República, mas da construção coletiva de prefeitos e governadores e governo federal que querem, pelo menos uma vez na vida no século 21, não estragar a oportunidade que o Brasil tem em se transformar em uma economia rica, próspera."

Abaixe o App
Junte-se aos milhões de investidores que usam o app do Investing.com para ficar por dentro do mercado financeiro mundial!
Baixar Agora

Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.

Sair
Tem certeza de que deseja sair?
NãoSim
CancelarSim
Salvando Alterações