Reuters
Publicado 16.03.2022 07:36
Por Maria Carolina Marcello
BRASÍLIA (Reuters) - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manteve a dianteira na corrida eleitoral com 46%, enquanto o presidente Jair Bolsonaro oscilou dentro da margem de erro para 26%, apontou pesquisa Genial/Quaest sobre as intenções de voto para a eleição presidencial de outubro.
A liderança de Lula na média dos cenários da pesquisa estimulada se manteve estável em relação a fevereiro, quando o ex-presidente também registrou 46% de apoio. Bolsonaro, por sua vez, oscilou dois pontos percentuais para cima na média desde o último mês, de 24% para 26%.
Lula e Bolsonaro mantêm larga vantagem em relação aos demais candidatos. Ciro Gomes (PDT), com 7%, e Sergio Moro (Podemos), com 6%, aparecem tecnicamente empatados na sequência. Em fevereiro, Ciro computava os mesmos 7%, enquanto Moro tinha 8%.
Na pesquisa espontânea, quando não é apresentada ao eleitor uma lista de possíveis candidatos, Lula é o primeiro nome citado, com 27%, ante 28% em fevereiro. Bolsonaro subiu para 19%, ante 16% antes, enquanto outros somam 3%, ante 4% em fevereiro. Os indecisos permaneceram sendo 48%.
O prazo definido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para definição de candidaturas é 15 de agosto.
Quando a pesquisa simula um eventual segundo turno, Lula vence em todos os cenários. No quadro apontado como o mais provável deles, o petista vence Bolsonaro por 54% a 32%.
Em fevereiro, o mesmo cenário apontava uma vitória de Lula por 54% contra 30% de Bolsonaro.
O levantamento traz ainda algumas oscilações na avaliação do governo do atual presidente. Para 49% dos entrevistados, a avaliação é negativa, ante 51% no mês passado. Para 24%, a gestão é positiva -- em fevereiro eram 22%. Outros 25% consideram o governo regular, mesmo patamar da pesquisa passada, e 2% não souberam ou não quiseram responder.
Na pesquisa encomendada pela Genial Investimentos, o instituto Quaest ouviu 2 mil pessoas entre os dias 10 e 13 de março. A margem de erro é de 2 pontos percentuais.
Escrito por: Reuters
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