MPF apura suposta interferência indevida de Bolsonaro e Maia na aprovação da Previdência

Reuters

Publicado 17.01.2020 09:14

BRASÍLIA (Reuters) - O Ministério Público Federal (MPF) em Brasília abriu inquérito civil para apurar supostas "indevidas interferências" que teriam sido cometidas pelo presidente Jair Bolsonaro, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o ministro da Saúde, Luiz Mandetta, na aprovação da reforma da Previdência.

A portaria com a abertura da investigação, assinada pelo procurador da República Carlos Bruno Ferreira da Silva, foi publicada no Diário do MPF de quinta-feira e atende a pedido de deputados federais do PSOL. 

A apuração desse tipo de inquérito civil pode durar um ano, sendo prorrogável. Ao fim, por exemplo, poderá propor uma ação civil de improbidade ou o arquivamento do caso.