Pazuello e outros aliados de Bolsonaro são recordistas de votação no Rio

Estadão Conteúdo

Publicado 03.10.2022 14:00

Atualizado 03.10.2022 17:11

Pazuello e outros aliados de Bolsonaro são recordistas de votação no Rio

Rio - Aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL) no Rio de Janeiro tiveram resultados díspares nas urnas nesta eleição. O ex-ministro da Saúde, general da reserva Eduardo Pazuello, o ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e delegado da Polícia Federal Alexandre Ramagem e o deputado Hélio Lopes foram eleitos com votações expressivas. Mas Fabrício Queiroz, Waldir Ferraz e Major Fabiana ficaram de fora.

Pazuello, investigado por má gestão da pandemia à frente do Ministério da Saúde, foi o segundo deputado federal mais votado no Estado. Ficou atrás apenas da deputada Daniela do Waguinho (União). Ela se reelegeu para Câmara dos Deputados com 213.706 votos. Pazuello teve 205.324.

O general da reserva deixou a pasta em março do ano passado. Desde então, ocupava o cargo de assessor especial da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), vinculada à Presidência da República. Ele é alvo de inquérito do Ministério Público Federal (MPF) por suposta omissão na pandemia. O ex-ministro nega as acusações.

Dos 47 eleitos para a Câmara dos Deputados pelo Rio, onze são do PL, partido do presidente. Entre eles, está o deputado Lopes, amigo de Bolsonaro da época dos quartéis. Ele perdeu 212 mil eleitores desde a eleição de 2018. Foi de 345.234 votos na última disputa para 132.986. Mas se manteve entre os mais votados pelos eleitores fluminenses.

Luiz Lima, Carlos Jordy, Sóstenes Cavalcante e Delegado Ramagem, todos do PL, também foram eleitos com o apoio do bolsonarismo. O vereador cassado da Câmara de Vereadores do Rio Gabriel Monteiro. Apoiador do presidente, ela emplacou o pai e a irmã na política. Roberto Monteiro (PL) vai estrear na Câmara. Já Giselle Monteiro (PL) conseguiu uma cadeira na Alerj.

Dani Cunha (União Brasil), filha de Eduardo Cunha (PTB), e o ex-prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) também foram eleitos.

Ficaram de fora da Câmara nomes como o ex-assessor de Flávio Bolsonaro na Alerj Fabrício Queiroz, investigado por chefiar um suposto esquema de "rachadinha" no gabinete do filho do presidente, e Waldir Ferraz, amigo de Bolsonaro que também trabalhou como assessor nos gabinetes da família Bolsonaro.

Bolsonarismo vence no Senado e no governo do Estado

O candidato do PL ao governo do Rio e governador do Rio, Cláudio Castro, venceu a disputa fluminense no primeiro turno na eleição para governador, com 58,22% dos votos. Em segundo lugar ficou Marcelo Freixo (PSB), com 26,7%.

Aliado de Bolsonaro, Castro contou com o apoio do bolsonarismo no Estado para se eleger. Sua campanha foi alavancada pelo presidente Jair Bolsonaro, que venceu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em seu reduto eleitoral, o Rio. Candidato à reeleição, Bolsonaro atingiu 51% dos votos válidos contra 40,7% do petista.

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O cenário no Senado também foi favorável a Bolsonaro. O senador Romário (PL) também foi reeleito. Ele terminou a disputa com 29%, à frente do deputado Alessandro Molon (PSB), que terminou a disputa em segundo lugar, com 27%. Daniel Silveira, condenado à prisão por ataques contra o Supremo Tribunal Federal (STF), não foi eleito, mas ficou em terceiro lugar na disputa com expressivos 19,18% dos votos.

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