Reuters
Publicado 26.04.2022 18:30
Atualizado 27.04.2022 09:31
Por Beatriz Garcia
SÃO PAULO (Reuters) - O aplicativo de transporte de passageiros 99, controlado pela chinesa Didi Chuxing, anunciou nesta terça-feira uma parceria com empresas dos setores de veículos elétricos (EVs) para impulsionar o setor no Brasil.
A coalizão batizada de Aliança pela Mobilidade Sustentável também inclui Raízen; Movida (SA:MOVI3); Ipiranga, da Ultrapar (SA:UGPA3); Unidas; Zletric, Caoa Cherry; e Tupinambá Energia, e pretende aumentar a vendas de veículos elétricos, criar 10 mil estações públicas de carregamento até 2025 e ter 100% da frota elétrica do aplicativo em 2030.
Atualmente, a 99 possui 750 mil motoristas ativos em sua plataforma, dos quais cerca de 190 são veículos híbridos, segundo a companhia.
O programa pretende aumentar a participação dos veículos elétricos nas vendas de carros novos no país de 2% para 10%. A 99 pretende adicionar pelo menos 300 automóveis elétricos ainda neste ano, com objetivo de chegar a 10 mil até 2025 e ter 100% de sua frota com zero emissão de carbono até 2030.
Segundo a companhia, os carros serão adquiridos parte por parcerias com locadoras e montadoras, parte com recursos próprios. "Com os aprendizados dessa primeira fase, a companhia estudará a melhor forma de disponibilizar os 10 mil veículos elétricos aos motoristas até 2025 até chegar a 100% da frota em 2030", afirmou a empresa.
Para viabilizar o modelo, a aliança buscará impulsionar a infraestrutura de eletrificação da frota, com postos públicos de recarga, facilitar o aluguel entre motoristas de aplicativo e dar apoio às montadoras e às outras empresas da cadeia.
"A adoção de carros elétricos subiu 100% em um ano. Esses automóveis possuem menos impacto ambiental, preservam a saúde das pessoas e também reduzem custos com combustível em até 75%, mas ainda são muito mais caros do que os convencionais", disse Thiago Hipólito, diretor do centro de inovação DriverLAb, da 99.
O centro de inovação da 99 está conduzindo a aliança. O centro foi anunciado em março com previsão de investimento de 250 milhões de reais nos próximos 3 anos, dos quais 100 milhões ainda em 2022.
Escrito por: Reuters
Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.