Abertura de mercado: o que esperar do Ibovespa e dólar nesta 5ª-feira

Investing.com – O mercado repercute a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de cortar a taxa juros básica da economia brasileira em 0,50 ponto percentual, para 13,25%. Essa foi a primeira diminuição na Selic em três anos e marca o início do ciclo de flexibilização, que tende a continuar nesse ritmo nas próximas reuniões, conforme indicou o comunicado.

Após o anúncio, o banco suíço Julius Baer afirmou que “a combinação de juros em queda, valuations atraentes, um cenário político melhorado e um posicionamento relativamente leve sugere uma alta contínua para as ações locais nos próximos 9 a 12 meses”. Ainda, reiterou rating Overweight para ações brasileiras e Hold/Speculative para títulos soberanos.

Além disso, os mercados aguardam a divulgação do balanço da estatal de petróleo Petrobras (BVMF:PETR4), que recentemente divulgou alterações na sua política de pagamento de proventos, e Bradesco (BVMF:BBDC4), com cautela a respeito da inadimplência, assim como outras companhias.

No cenário internacional, segue a repercussão para o rebaixamento da nota de crédito americana, enquanto são aguardadas informações sobre os pedidos de seguro-desemprego. Os investidores digerem os dados da variação de empregos privados ADP, assim como ainda esperam pelo payroll, que será anunciado amanhã.

Confira: Calendário completo da temporada de balanços

Às 9h10 (de Brasília), Nasdaq 100 Futuros perdia 0,39%, S&P 500 Futuros estava em desvalorização de 0,23% e o Dow Jones Futuros registrava baixa de 0,10%.

O Ibovespa Futuros tinha alta de 0,94% no pré-mercado. O dólar hoje subia 0,65%, a R$4,843.

O Petróleo WTI Futuros, referência nos Estados Unidos, registrava acréscimo de 0,10% a US$79,57, e o Petróleo Brent Futuros estava em alta de 0,13% a US$83,31.

As ADRs da Vale (NYSE:VALE) apresentavam baixa de 0,07%, a US$13,89, e as da Petrobras (NYSE:PBR) subiam 0,49%, a US$14,12.

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Balanços — Devem divulgar seus resultados referentes ao segundo trimestre nesta quinta Petrobras, Ambev (BVMF:ABEV3), Bradesco, Lojas Renner (BVMF:LREN3), AES Brasil (BVMF:AESB3), Banco Pan (BVMF:BPAN4), Cemig (BVMF:CMIG4), Fleury (BVMF:FLRY3), CCR (BVMF:CCRO3), Alpargatas (BVMF:ALPA4), Log Commercial Properties (BVMF:LOGG3), Vamos (BVMF:VAMO3), Tegma (BVMF:TGMA3) e BR Properties (BVMF:BRPR3).

Rating — A agência de classificação de risco Fitch elevou a nota de crédito de doze instituições financeiras do Brasil, entre elas bancos públicos e privados.

STF — O ex-advogado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Cristiano Zanin, toma posse hoje como novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), em substituição a Ricardo Lewandowski, que se aposentou neste ano.

Roberto Campos Neto — Reunião com Deputado Federal José Nelto (PP/GO) e Marcus Lucius, Chefe de Gabinete. Despachos internos em Brasília. ​

Luiz Inácio Lula da Silva — Entrevista para rádios da Amazônia. Cerimônia de posse do novo Ministro do Turismo, Celso Sabino e sessão de posse no STF.

Fernando Haddad — Reuniões com Paulo Dantas, governador do Estado de Alagoas, Rubens Ometto, presidente do Conselho de Administração das empresas do Grupo Cosan (BVMF:CSAN3). Entrevista à Globo News e cerimônia de posse do STF.

Ambev — A companhia registrou um lucro de R$2,597 bilhões de reais, queda anual de 15,2%.

Suzano (BVMF:SUZB3) —A Suzano reportou um lucro líquido de R$5,08 bilhões no segundo trimestre, contra lucro de R$182 milhões no mesmo período do ano passado.

Prio (BVMF:PRIO3) — A Prio teve lucro líquido de US$184,571 milhões (ex-IFRS-16) entre abril e junho, elevação de 32% na comparação anual.

CSN (BVMF:CSNA3) — A empresa anunciou um lucro líquido de R$283 milhões no 2T23, perda de 23% frente a igual período do ano passado.

CSN Mineração (BVMF:CMIN3) — A companhia teve um lucro líquido de R$494,2 milhões entre abril e junho, diminuição de 40% frente igual intervalo de 2022.

Dexco (BVMF:DXCO3) —A fabricante de louças, revestimentos cerâmicos, painéis de madeira e celulose anotou um lucro líquido de R$157,4 milhões no segundo trimestre, uma retração anual de 7%.

Tenda (BVMF:TEND3) — A construtora amargou prejuízo líquido consolidado de R$10,5 milhões no segundo tri, contra também resultado negativo de R$114,4 milhões em igual período do ano passado.

Auren Energia (BVMF:AURE3) — Apresentou um lucro líquido de R$182,9 milhões no segundo trimestre, revertendo o prejuízo de R$2 milhões nos mesmos meses de 2022.

Taesa (BVMF:TAEE11) —A transmissora teve um lucro líquido de R$220,4 milhões no 2T23, queda de 60,9% frente igual intervalo do ano anterior. Ainda, vai pagar proventos de R$313,4 milhões, sendo R$97,2 milhões em dividendos e R$216,2 milhões na forma de juros sobre o capital próprio (JCP).

Copel (BVMF:CPLE6) — O Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou o processo da renovação das concessões de geração hídrica de três usinas da empresa.

Cielo (BVMF:CIEL3) — A companhia de meio de pagamentos vai contratar até 1.000 funcionários adicionais para reforçar as vendas nos próximos meses.

Raizen (BVMF:RAIZ4) — A Raízen informou que deve investir R$1,3 bilhão para modernizar sua usina localizada no município de Caarapó (MS).

EDP (BVMF:ENBR3) — A empresa investirá R$2,3 bilhões em usinas de geração distribuída de energia solar no país até o ano de 2026.

Mercado Livre (NASDAQ:MELI) (BVMF:MELI34) — A companhia registrou o lucro líquido do segundo trimestre de US$261,9 milhões, alta de 113% frente ao mesmo período do ano anterior.