Money Times
Publicado 25.11.2019 21:24
Atualizado 26.11.2019 08:23
Money Times - As ações da Positivo Tecnologia (SA:POSI3) foram elevadas de neutra para compra pelo BTG Pactual (SA:BPAC11) nesta segunda-feira (25), apurou o Money Times.
O preço-alvo projetado pelos analistas Luiz Guanais e Gabriel Savi é de R$ 9. O valor corresponde a um potencial de valorização de aproximadamente 16%.
Os papéis da fabricante de celulares de marca própria e notebooks (que também incluem a Vaio) acumulam valorização de 232% em 2019.
“Depois de lutar nos últimos anos com uma economia difícil e um desempenho irregular, a Positivo deve começar a colher os frutos de uma perspectiva econômica mais brilhante”, explica o relatório.
Guanais e Savi ressaltam que, em 30 anos, a empresa criou um canal de distribuição eficiente – 12 mil varejistas e 250 lojas de assistência técnica – e é líder no segmento de PCs e celulares de baixo custo.
“Como o segmento de PCs está altamente correlacionado às perspectivas econômicas, vemos um céu mais claro para o Positivo nos próximos trimestres”, indicam.
A Positivo também desfruta de uma posição confortável no mercado de contratos com governos e instituições públicas – o que também é citado como um risco – e de uma capacidade de produção flexível. As unidades fabris estão em Manaus e Curitiba.
Os novos projetos da empresa, aponta o BTG, incluem também iniciativas em inteligência artificial, serviços, servidores, produtos educacionais e investimentos em startups de tecnologia.
Em 2019, até o final do terceiro trimestre, o lucro líquido da Positivo saltou 607%, para R$ 15,6 milhões. O Ebitda foi a R$ 100,5 milhões (alta de 103%) e a receita líquida chegou a R$ 1,4 bilhão (-0,6%).
Notebook do povão
A participação de mercado na venda de PCs produzidos pela Positivo chegou a 13,9% até o final de setembro. Já nos notebooks com preço abaixo de R$ 1.200, a participação vai a 75,8%.
Os números revelam uma dominância do mercado de notebooks de entrada no Brasil.
Já em celulares, o market share esteve em 3,5%. Em produtos abaixo de R$ 499, a fatia salta para 37%.
Por Money Times
Escrito por: Money Times
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