Ações - Dow salta para a 3 dígitos com Trump comemorando sucesso das tarifas, F&A

Investing.com  |  Autor 

Publicado 10.06.2019 10:39

Investing.com - O mercado de ações nos EUA subiam na segunda-feira enquanto o presidente Donald Trump suspendeu os planos para implementar tarifas sobre o México e mostrou confiança de que táticas similares com a China também seriam bem-sucedidas, enquanto uma onda de fusões e aquisições também impulsionou o sentimento otimista.

O Dow 30 ganhava 164 pontos, ou 0,6%, para 26.170,5 pontos às 10h35, o S&P 500 subia 19 pontos, ou 0,7% , 2.794,30 pontos, enquanto o Nasdaq Composite negociava em alta de 83 pontos, ou 1,1%, a 7.502,38 pontos.

Trump cancelou a implementação planejada de tarifas de 5% sobre todas as mercadorias mexicanas que entraria em vigor na segunda-feira, pois ele afirmou que "agora haverá uma grande cooperação entre o México e os EUA".

O fato de o presidente estar disposto a chegar a um acordo com o México e remover as tarifas causou alguma especulação de que um acordo semelhante poderia ser feito com a China.

“A suposição aqui é que esse movimento demonstra a natureza pragmática da política comercial americana e gera expectativas de que os presidentes Trump e Xi poderiam encontrar algum espaço para um acordo quando se encontrarem na cúpula do G20 nos dias 28 a 29 de junho”, disse Chris Turner, chefe global de estratégia do ING, alertando que os mercados provavelmente ainda precisam veja “sinais claros de melhoria”.

Trump deixou claro na segunda-feira que ele poderia voltar a ameaças tarifárias se o Congresso mexicano não aprovasse o acordo alcançado na semana passada.

O presidente também insistiu que o acordo sobre a imigração com o México foi feito precisamente porque ele ameaçou as tarifas.

"Se não tivéssemos tarifas, não teríamos um acordo com o México", disse ele em entrevista por telefone à CNBC.

Trump também alegou que a tática tarifária iria, em última análise, funcionar com a China. Pequim vai "fazer um acordo porque terá que fazer um acordo", disse ele, alegando que "a China está sendo absolutamente dizimada" por empresas que deixam a segunda maior economia do mundo para evitar tarifas.

Os ativos de risco têm sido assolados por temores de que a escalada das tensões comerciais poderia levar a uma recessão global. Os líderes financeiros do G20 que se reuniram no fim de semana alertaram que a intensificação do comércio e as tensões geopolíticas ainda são o maior risco para a estabilização do crescimento global.

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No entanto, as apostas crescentes que o Federal Reserve será obrigado a intervir como prometido para apoiar a expansão econômica americana levou a uma renovação do apetite ao risco. A criação de empregos pior do que a esperada e a inflação salarial impulsionaram as expectativas na última sexta-feira, levando ao melhor desempenho semanal de Wall Street desde o final do ano passado.

Em um calendário econômico pouco detalhado, o relatório do Estudo sobre Ofertas de Empregos e Rotatividade no Trabalho (JOLTs) para abril será divulgado às 12h00, fornecendo mais informações sobre o estado do mercado de trabalho americano.

Durante a noite, os dados chineses mostraram algumas leituras mistas com exportações retornando inesperadamente para o crescimento. Alguns analistas sugeriram, no entanto, que os fabricantes podem ter aumentado os embarques para evitar a rodada mais recente de tarifas americanas sobre US$ 300 bilhões em produtos chineses. Em um sinal claramente negativo, as importações chinesas registraram o maior declínio em quase três anos, fornecendo mais uma indicação de fraca demanda doméstica.

Nas notícias empresariais, uma onda de fusões e aquisições impulsionou o otimismo das ações.

A United Technologies (NYSE:UTX) e a Raytheon (NYSE:RTN) concordaram com uma fusão que criaria um gigante aeroespacial e de defesa, no valor de US$ 121 bilhões, o maior negócio do setor de todos os tempos.

A Tableau Software (NYSE:DATA) concordou em ser adquirida pela Salesforce.com (NYSE:CRM) em um negócio avaliado em US$ 15,7 bilhões.

O setor automobilístico foi impulsionado pela notícia do cancelamento da tarifa, a Fiat Chrysler (NYSE:FCAU) e Renault (PA:{{419|RENA}) }) reetomando as conversar sobre uma possível fusão enquanto procuravam maneiras de garantir a aprovação da Nissan (T:7201) para o acordo. Isso pode incluir uma redução da participação da montadora francesa na companhia japonesa, segundo fontes citadas.

A Reuters também informou que a Apollo Global Management liderava as ofertas para adquirir a Shutterfly (NASDAQ:SFLY) em um acordo que valorizaria a empresa de imagem digital em cerca de US$ 2 bilhões.

Por fim, a Merck (NYSE:MRK) anunciou que compraria a biofarmacêutica Tilos Therapeutics por aproximadamente US$ 773 milhões.

Longe das ações, o índice dólar, que mede a força da moeda frente a uma cesta ponderada de seis principais divisas, avançou 0,3% para 96,74 às 11h36, enquanto o título do Tesouro com vencimento para 10 anos permaneceu inalterado em 2,13%.

Com relação a commodities, contratos futuros de ouro caía US$ 12,65, ou 0,9%, para US$ 1.333,45 por onça-troy, enquanto contratos futuros de petróleo dos EUA subiam 6 centavos, ou 0,1%, para US$ 54,05 por barril.

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