Ações - Mercado futuro dos EUA em queda enquanto foco do comércio muda para China

Investing.com

Publicado 30.08.2018 07:59

Mercado futuro dos EUA aponta para abertura em baixa após quatro sessões consecutivas fechando em máximas recordes

Investing.com - O mercado futuro dos EUA apontava para uma abertura em baixa nesta quinta-feira, já que as atenções em questões comerciais mudaram da renegociação do Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (NAFTA, na sigla em inglês) para o impasse prolongado entre as duas maiores economias do mundo.

O blue chip futuros do Dow caía 71 pontos, ou 0,27%, às 07h57, os futuros do S&P 500 perdiam 5 pontos, ou 0,18%, enquanto o índice futuro de tecnologia Nasdaq 100 tinha queda de 16 pontos ou 0,20%.

Wall Street parecia preparada para fazer uma pausa nesta quinta-feira depois que o S&P 500 e o Nasdaq Composite fecharam um dia antes em recordes pela quarta sessão consecutiva.

As bolsas tiveram sustentação pelo fato de que os líderes dos EUA e do Canadá expressaram otimismo de que poderiam chegar a um novo acordo do NAFTA até a sexta-feira, ao passo que os negociadores se preparavam para conversar durante a noite, embora o Canadá tenha avisado que algumas questões difíceis ainda existiam.

Sob pressão, o Canadá voltou às negociações na quarta-feira para modernizar o Tratado Norte-Americano de Livre Comércio, de 24 anos, depois que o México e os EUA anunciaram um acordo bilateral na segunda-feira.

O presidente dos EUA, Donald Trump, estabeleceu um prazo de sexta-feira para os três países chegarem a um acordo em princípio.

Supondo que a renegociação com o Canadá e o México seja bem-sucedida, os EUA planejam tratar em seguida das relações comerciais com a Europa e investidores receberam notícias positivas sobre isso na quinta-feira, quando uma matéria do Politico disse que a União Europeia estaria disposta a cancelar as tarifas dos carros em um acordo comercial com os EUA.

Com o avanço das negociações dos países do NAFTA em meio a esperanças de uma resolução rápida e possível sequência da mesma forma no comércio entre a Europa e os EUA, investidores voltaram a se concentrar nesta quinta-feira para ver se mais notícias se materializam no que seria o próximo passo na frente comercial: a discussão em andamento entre os EUA e a China.

As tarifas dos EUA sobre outros US$ 200 bilhões em bens chineses deverão entrar em vigor no próximo mês, com Pequim solicitando à administração Trump que recue.

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Investidores temem que uma guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo possa atingir o crescimento global e prejudicar os ânimos.

Na agenda econômica, participantes do mercado aguardam mais dados sobre a situação do consumidor americano, com dados de renda e gastos pessoais em julho com divulgação marcada para as 09h30

Economistas esperam que a renda pessoal tenha aumento de 0,3% em relação ao mês anterior, enquanto os gastos tem previsão de alta de 0,4%, de acordo com estimativas.

A métrica de inflação preferencial do Federal Reserve, o núcleo dos gastos de consumo pessoal (PCE), também tem previsão de divulgação pela manhã.

O consenso das projeções indica que o relatório mostrará que o núcleo do índice de preços PCE subiu 0,2% no mês passado. Em base anual, espera-se que os preços do PCE central tenham aumento de 2%, correspondendo à meta de inflação do Fed.

Os números semanais de pedidos iniciais de seguro-desemprego serão divulgados ao mesmo tempo, com economistas prevendo um pequeno aumento em relação à semana anterior.

Enquanto os dados são esperados, o dólar conseguia quebrar uma sequência de quatro sessões consecutivas de perdas contra moedas rivais. Às 07h58, o índice dólar, que mede a força da moeda frente a uma cesta ponderada de seis principais divisas, recuava 0,06% para 94,52.

Em notícias de empresas, ações da Campbell Soup (NYSE:CPB) afundavam mais de 4% antes do pregão desta quinta-feira depois que a empresa divulgou resultados trimestrais contraditórios e anunciou a venda suas atividades internacionais e sua unidade de refrigerados frescos após uma análise estratégica de meses e pressão dos investidores de fundos de cobertura para vender a empresa inteira.

Além da Campbell, antes da abertura são esperados resultados das varejistas de descontos Dollar Tree (NASDAQ:DLTR) e Dollar General (NYSE:DG), bem como de Abercrombie & Fitch (NYSE:ANF), Burlington Stores (NYSE:BURL), Kroger (NYSE:KR), Signet Jewelers (NYSE:SIG) e Ciena (NYSE:CIEN).

Após o fechamento, Lululemon (NASDAQ:LULU), Ulta Beauty (NASDAQ:ULTA), and American Outdoor Brands (NASDAQ:AOBC) estarão em pauta.

Os participantes do mercado também estão de olho na Amazon.com (NASDAQ:AMZN), já que a empresa está atualmente a cerca de 3% abaixo de US$ 1 trilhão de capitalização de mercado, seguindo os passos da Apple (NASDAQ:AAPL) que recentemente atingiu essa marca.

Já na Europa, quase todas as principais bolsas da região estavam em baixa, com a maioria dos setores no vermelho.

Mais cedo, na Ásia, os mercados da região suprimiram os ganhos prévios e fecharam em baixa de forma geral, com prejuízos maiores nos mercados chineses.

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