Ações - Wall Street salta com negociações EUA-China, votação do Brexit anima

Investing.com  |  Autor 

Publicado 15.03.2019 10:50

Investing.com - Wall Street avançava nesta sexta-feira em meio a notícias de possível progresso nas negociações comerciais entre os EUA e China, ignorando dados decepcionantes do setor industrial.

O vice-premiê chinês Liu He falou com Secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin e o secretário de comércio Robert Lighthizer falaram por telefone na sexta-feira, informou a agência de notícias Xinhua. Enquanto a notícia é positiva, os investidores permaneceram cautelosos sobre quando um acordo será feito.

"Os mercados podem atingir novos patamares se a questão comercial com a China for resolvida, então, sempre que você tiver uma história positiva sobre isso, vai dar uma virada positiva no mercado", disse Randy Frederick, vice-presidente de negociação e derivativos da Charles. Schwab (NYSE:SCHW) em Austin, Texas.

Aquelas notícias ofuscaram uma queda surpreendente na atividade de industrial em fevereiro, a segunda queda mensal consecutiva. A pesquisa de atividade da indústria do Federal Reserve de Nova York no estado também ficou muito aquém das previsões, com o seu Índice Empire State caindo para o menor nível em 21 meses.

Os futuros do Dow subiam 39 pontos para 0,15% às 10h49, enquanto os futuros do S&P 500 ganhava 9 pontos ou 0,34%, enquanto o índice futuro de tecnologia Nasdaq 100 subia 45 pontos ou 0,60%.

Na quinta-feira, o Parlamento britânico votou para pedir à União Europeia que adie o prazo de 29 de março para a saída do Reino Unido do bloco. Isso foi positivo para as ações globais, na medida em que reduz a chance de o Reino Unido sair da UE sem acordos transitórios em vigor no final de março.

A Broadcom (NASDAQ:AVGO) estava entre os principais ganhadores, saltando 10,3% depois que seus ganhos foram melhores do que o esperado. A empresa de semicondutores Advanced Micro Devices Inc. (NASDAQ:AMD) crescia 1,8%, enquanto a Amazon.com (NASDAQ:AMZN) ganhava 0,8% e AT&T (NYSE:T) subia 1% devido a uma atualização da Raymond James de "superação" para "desempenho de mercado".

Enquanto isso, a Tesla (NASDAQ:TSLA) caiu 3,6% depois de lançar seu SUV elétrico de médio porte, com os investidores especulando sobre onde será fabricado e quão rápido a produção será. O Facebook (NASDAQ:FB) caía 2% em meio a notícias de que Chris Cox, diretor de produtos da empresa, está deixando a empresa.

Com relação a commodities, contratos futuros de ouro avançavam 0,06% para US$ 1.303,55 a onça troy, ao passo que contratos futuros de petróleo dos EUA recuavam de um lucro da maior alta de 2019 para ficar em US$ 58,05 por barril, ampliando perdas após a divulgação de dados industriais fracos. Os números fracos também causaram um declínio no índice dólar, que mede a força da moeda frente a uma cesta ponderada de seis principais divisas. Ele caiu para 96,558.

-- Reuters contribuiu com esta matéria

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