Ações da B3 são para quem “sonha grande”, segundo o BTG Pactual
Money Times
Publicado 13.01.2020 22:05
Atualizado 14.01.2020 08:29
Money Times - A B3 (SA:B3SA3), dona da bolsa de valores brasileira, encerrou o ano em ritmo acelerado, segundo a prévia operacional que divulgou. Para o BTG Pactual (SA:BPAC11), os números apresentados pela companhia permitem afirmar que o mercado de ativos começou um ano promissor e há motivos para ser apostar nas ações ordinárias da própria B3.
Em relatório assinado pelos analistas Eduardo Rosman e Thomas Peredo, o banco afirma que o desempenho da B3 está cerca de 6% inferior ao da média do mercado desde a conclusão do processo de arbitragem no fim do ano passado. A expectativa de que a B3 enfrente mais concorrência no mercado de ativos aumentou desde então, e o BTG Pactual acredita que ela se tornará concreta em algum momento.
“Mas recordamos que o mercado financeiro do Brasil atravessou um longo período de saída. E este ciclo está apenas começando a se reverter, o que destrava um momento poderoso de ganhos e permite que os investidores sonhem grande com a B3”, afirmam os analistas.
Por isso, o BTG Pactual (SA:BPAC11) reafirmou, no relatório, sua recomendação de compra para os papéis B3SA3, com preço-alvo de R$ 56 para os próximos 12 meses. O valor representa um potencial de alta de 26,3% sobre a cotação de referência do banco.
Números
Em comunicado, a B3 divulgou seus resultados operacionais de dezembro. O volume diário negociado no mercado de ações (à vista, a termos e opções) subiu 57,1% em relação ao mesmo mês do ano retrasado, alcançando agora R$ 22,9 bilhões. Em relação a novembro, a alta foi de 14,3%.
Expansão O número de investidores ativos disparou 102,4%, saltando de pouco mais de 835 mil para 1,69 milhão em 12 meses. A quantidade de empresas listadas na bolsa, contudo, recuou 3,7% no mesmo período e encerrou o ano em 391.
De acordo com o BTG Pactual (SA:BPAC11), “os volumes do quarto trimestre vieram fortes mais uma vez, e até mais fortes que os números em nosso modelo.” O banco acrescenta que os investidores ignoraram a máxima de que o Brasil só começa a funcionar depois do Carnaval.
Nos dez primeiros dias do ano, o volume médio diário negociado na Bolsa foi de R$ 23,6 bilhões, segundo o BTG Pactual. “Ainda é muito cedo para falar do primeiro trimestre de 2020, mas não há dúvidas de que o período começou num ritmo muito forte”, observa o banco.
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Por Money Times
Escrito por: Money Times
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