Ações de varejistas despencam após crise na Americanas; Mercado Livre sobe em NY

Investing.com  |  Autor Jessica Bahia Melo

Publicado 12.01.2023 10:20

Atualizado 12.01.2023 10:51

Investing.com – Com a descoberta de inconsistências contábeis no balanço da Americanas (BVMF:AMER3), levando a renúncia de dirigentes, as ações das varejistas são foco de atenção de investidores na manhã desta quinta-feira, 12. 

“Acredito que as outras varejistas podem iniciar pressionadas também. Ainda não se sabe ao certo qual a procedência do débito da Americanas e se haveria algo do tipo na rubrica fornecedores das demais varejistas”, afirma Ilan Arbetman, analista de Research da Ativa Investimentos.

A perspectiva do analista da Ativa se confirmou. Às 10h46, as ações do Magazine Luiza (BVMF:MGLU3) operavam em baixa de 6,93% a R$ 2,82 após entrar em leilão, com um volume financeiro R$ 158,57 milhões. Os papéis de Via SA (BVMF:VIIA3) estavam em leilão, após queda de 7,69% a R$ 2,40, com volume financeiro em R$ 90,82 milhões. Nos EUA, as ações de Mercado Livre subiam nas negociações de pré-mercado na Nasdaq, com alta de 4,73% a US$ 981.12.

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Victor Bueno, analista de Small Caps da Nord Research, acredita que é muito cedo para afirmar qual vai ser o comportamento das ações das concorrentes, mas é possível apontar tendências para curto e médio prazo. “A gente tem Americanas como uma das principais concorrentes da Magazine Luiza, seja no digital, seja no físico, então a gente tende a olhar como algo benéfico para Magalu, não somente em fundamentos. A Americanas vai ficar muito enfraquecida com esse rombo”.

Já a Via não deve ser beneficiada, na visão da Nord. “Para as ações, pode ser ruim, pelo menos no curto prazo, porque a Via já teve alguns problemas em um passado não tão distante, algumas polêmicas que geraram processos trabalhistas e acabaram afetando os resultados da empresa e, consequentemente, as ações”.

Outra concorrente que pode se beneficiar no curto e médio prazo, segundo a Nord, é a Mercado Livre (NASDAQ:MELI) (BVMF:MELI34). “A empresa não é brasileira, mas tem operações muito fortes em todo o Brasil, principalmente no digital, e vem ganhando market share em cima de suas principais concorrentes nos últimos anos”. 

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