Ações europeias recuam com sentimento de aversão a risco; bancos italianos avançam

Reuters

Publicado 24.09.2020 16:00

Por Sruthi Shankar

(Reuters) - As ações europeias fecharam em queda nesta quinta-feira, com os mercados do Reino Unido liderando as perdas depois que o governo britânico lançou um programa reduzido de apoio ao emprego, enquanto uma segunda onda de casos Covid-19 em todo o continente amorteceu o sentimento dos investidores.

O índice FTSEurofirst 300 caiu 1%, a 1.382 pontos, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 perdeu 1,02%, a 356 pontos, menor nível desde 3 de agosto.

Os setores de varejo, petróleo e gás e serviços financeiros registraram as maiores quedas.

Temores dos investidores sobre a possibilidade de o ressurgimento da Covid-19 prejudicar a recuperação econômica europeia dominaram as negociações desta semana, com Reino Unido, Espanha e França impondo novas restrições

Enquanto isso, autoridades do Federal Reserve assustaram os mercados na quarta-feira ao pedir ao governo norte-americano que forneça mais apoio fiscal.

"As expectativas dos investidores de uma recuperação lenta e constante foram testadas este mês", escreveu Geir Lode, chefe de ações globais da Federated Hermes, em nota.

Especulações sobre fusões e aquisições levaram a um salto de 1,3% nas ações bancárias da Itália, enquanto o índice dos bancos de toda a Europa fechou em queda de 0,4%.

O FTSE 100, do Reino Unido, ficou para trás em relação a seus pares, com o governo local falhando em atrair elogios a um novo plano de suporte ao emprego. Com um programa "mais direcionado", o ministro das Finanças britânico, Rishi Sunak, disse que o apoio só estará disponível para trabalhadores cujos empregadores os mantenham em pelo menos um terço de suas horas normais.

O índice pan-europeu STOXX 600 fechou em queda de 1,02%, a 355,85 pontos.

Em LONDRES, o índice Financial Times recuou 1,30%, a 5.822,78 pontos.

Em FRANKFURT, o índice DAX caiu 0,29%, a 12.606,57 pontos.

Em PARIS, o índice CAC-40 perdeu 0,83%, a 4.762,62 pontos.