Ações europeias se recuperam de semana pessimista; FTSE reage a termos duros de Johnson para Brexit

Reuters

Publicado 03.02.2020 15:13

Por Susan Mathew

(Reuters) - Uma fusão corporativa de bilhões de euros e dados encorajadores sobre a indústria ajudaram as ações da Europa a fechar confortavelmente mais altas nesta segunda-feira, após sua pior semana em seis meses em meio a temores sobre as consequências econômicas do surto do coronavírus na China.

Em Londres, depois que o Reino Unido saiu oficialmente da União Europeia na sexta-feira, o primeiro-ministro britânico Boris Johnson estabeleceu termos duros para as negociações do Brexit, reacendendo temores de que seu país chegará ao fim do período de transição de 11 meses sem chegar a um acordo comercial.

Empresas com foco internacional no índice blue-chip de Londres se beneficiaram depois que a fala dura sobre o Brexit derrubou a libra. O FTSE 100 terminou em alta de 0,6%.

O índice FTSEurofirst 300 subiu 0,15%, a 1.607 pontos, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 ganhou 0,25%, a 412 pontos, liderado pelas ações do grupo francês Ingenico.

A Ingenico subiu 17,2% depois que a Worldline concordou em comprar a empresa por 7,8 bilhões de euros.

Aumentando ainda mais o sentimento, uma pesquisa desta segunda-feira mostrou que a atividade industrial da zona do euro se contraiu novamente em janeiro, mas o fez à taxa mais baixa desde meados de 2019, sugerindo que o pior já passou para a prejudicada indústria do bloco.

O índice FTSEurofirst 300 fechou em alta de 0,15%, a 1.606 pontos.

Em LONDRES, o índice Financial Times avançou 0,55%, a 7.326 pontos.

Em FRANKFURT, o índice DAX subiu 0,49%, a 13.045 pontos.

Em PARIS, o índice CAC-40 ganhou 0,45%, a 5.832 pontos.