Air France KLM está "confiante" no Brasil após 2023 forte
Reuters
Publicado 12.12.2023 20:54
Por Gabriel Araujo
SÃO PAULO (Reuters) - A Air France KLM (EPA:AIRF) está confiante nas perspectivas para o mercado brasileiro em 2024, afirmou um executivo da companhia aérea nesta terça-feira, após um ano de bons resultados, incluindo altas taxas de ocupação e forte demanda.
A transportadora opera 39 voos semanais no Brasil, sendo 25 pela Air France e 14 pela KLM. Isso representa menos do que os 44 voos semanais antes da pandemia de Covid-19, mas mais do que os 32 do ano passado.
"Estamos confiantes no potencial do Brasil para 2024", disse Manuel Flahault, diretor geral da Air France KLM para a América do Sul, a repórteres, ressaltando que o mercado brasileiro se mostrou "muito resiliente".
A Air France opera voos conectando Paris a São Paulo, Rio de Janeiro e Fortaleza, além de uma rota entre Belém e a capital da Guiana Francesa, Caiena. A KLM voa entre Amsterdã e Rio de Janeiro, São Paulo e Fortaleza.
A Qatar Airways, que aumentou seus serviços entre São Paulo e Doha, e a chilena Latam, que recentemente retomou a liderança no tráfego EUA-Brasil pela primeira vez desde a pandemia, também estão otimistas em relação ao Brasil.
A Air France teve uma taxa de ocupação média de 91,4% até outubro nos voos que conectam o Brasil e a Europa, enquanto a taxa de ocupação da KLM foi de 91,3%, disse Flahault.
A companhia está focada em manter os números robustos no próximo ano. "Os sinais iniciais para o primeiro e segundo trimestres são positivos", disse o executivo.
A expansão adicional de rotas, no entanto, pode ser difícil para a empresa no curto prazo, já que enfrenta dificuldades com a disponibilidade de aeronaves, com fabricantes atrasando as entregas devido a problemas na cadeia de abastecimento.
A escassez de pilotos após a pandemia também limitou os planos de expansão, acrescentou Flahault.
A Air France KLM também mantém parceria comercial com a Gol (BVMF:GOLL4), que foi recentemente estendida por dez anos.
(Reportagem de Gabriel Araujo)
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Escrito por: Reuters
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