Alerta do BofA: Pior momento desde 2008; cuidado com o colapso histórico dos títulos

Investing.com

Publicado 26.09.2022 07:48

Atualizado 26.09.2022 15:24

Por Laura Sanches

Investing.com - Mercados em cautela com os investidores mantendo seu medo de recessão e aversão a ativos de risco.

Os mercados globais de títulos do governo estão presos no que os analistas do BofA (NYSE:BAC) Securities estão chamando de um dos maiores mercados de baixa da história, e isso, por sua vez, ameaça ações de alto comércio, como posições em dólar, EUA e private equity, disse o MarketWatch.

Os títulos são geralmente considerados uma das classes de ativos mais líquidas disponíveis para os investidores. Se a liquidez secar nesse mercado, isso é uma má notícia para quase qualquer outra forma de investimento, alertam os especialistas.

Os mercados financeiros ainda precisam digerir a inflação vertiginosa, as altas taxas de juros e uma queda nas ações globais, juntamente com uma liquidação de títulos dos EUA e do Reino Unido.

Na sexta-feira, o Dow Jones Industrial Average afundou quase 500 pontos e o S&P 500 atingiu sua baixa de junho.

Os rendimentos dos títulos dos EUA estão próximos ou próximos dos máximos de vários anos. Enquanto isso, os rendimentos dos títulos do governo no Reino Unido, Alemanha e França aumentaram no ritmo mais rápido desde a década de 1990, segundo o BofA Securities.

Os choques de inflação/taxa/recessão não acabaram, mais a queda dos títulos nas últimas semanas, significa que as altas nos spreads de crédito e as baixas nas ações ainda estão por vir.BofA, conforme relatado pelo MarketWatch .

Eles disseram que o sentimento dos investidores é "de longe" o pior desde a crise financeira global de 2007-2009. Os analistas também esperam que a meta para a taxa de fundos federais, rendimentos do Tesouro e taxa de desemprego nos EUA fique entre 4% e 5% nos próximos meses e trimestres.

Os títulos do governo acumularam perdas de 20% até agora em 2022, até quinta-feira, segundo o BofA. Eles estão a caminho deste ano para um de seus piores desempenhos desde o Tratado de Versalhes, que foi assinado em 1919 e entrou em vigor em 1920, estabelecendo os termos da paz no final da Primeira Guerra Mundial.

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