Aliansce Sonae tem lucro líquido de R$ 23,564 mi no 2º trimestre, recuo de 60,2%

Estadão Conteúdo

Publicado 10.08.2022 17:23

Atualizado 11.08.2022 08:51

Aliansce Sonae tem lucro líquido de R$ 23,564 mi no 2º trimestre, recuo de 60,2%

A Aliansce Sonae (BVMF:ALSO3), dona de participação em 26 shopping centers, teve lucro líquido de R$ 23,564 milhões no segundo trimestre de 2022, montante 60,2% menor que em relação ao mesmo período de 2021.

O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado somou R$ 176,278 milhões, avanço de 19,6% na mesma base de comparação anual. A margem Ebitda subiu 0,9 ponto porcentual, para 71,9%.

O FFO (lucro líquido excluindo depreciação, amortização e efeitos não caixa) ajustado atingiu R$ 107,749 milhões, crescimento de 24,7%. A margem FFO encolheu 3,7 pontos porcentuais, para 42,5%

A receita líquida totalizou R$ 245,050 milhões, alta de 18%.

A melhora nos resultados da Aliansce Sonae foi explicada pelo crescimento das vendas nos shoppings, que levaram à remoção de descontos nos aluguéis dos pontos aos lojistas, melhora na ocupação dos empreendimentos e níveis de inadimplência em baixa.

Esses fatores sustentaram a melhora no lucro apurado pelo Ebitda e pelo FFO. Já o lucro líquido encolheu influenciado pelo resultado financeiro.

O resultado financeiro (saldo entre receitas e despesas financeiras) ficou negativo em R$ 51,8 milhões, como reflexo do aumento da custo da dívida em função dos juros mais altos. Também houve queda na receita após a destinação de R$ 624 milhões para compra de ações da BRMalls, empresa com a qual a Aliansce Sonae está em processo de fusão.

As vendas nos shoppings chegaram a R$ 2,9 bilhões, alta de 46% na comparação anual e crescimento de 21% em relação ao período pré-pandemia (segundo trimestre de 2019).

As vendas nas mesmas lojas (abertas há mais de um ano) aumentaram 39,9%. Os aluguéis nas mesmas lojas subiram 38%.

A ocupação dos shoppings aumentou de 95,4% no segundo trimestre de 2021 para 96,7% no mesmo período de 2022. O custo de ocupação (medido como um porcentual das vendas dos lojistas) baixou de 11,6% para 10,5%. E a inadimplência líquida encolheu de 7,8% para 4,5%.

"Essa melhora nos resultados representa a confirmação da retomada do varejo físico. As vendas voltaram com muita relevância, com muita força", comentou o presidente da Aliansce Sonae, Rafael Sales. "Estamos bem felizes com nosso resultado".

Sales disse que a expectativa é positiva para o segundo semestre do varejo, de forma geral. Ele citou a revisão para cima nas previsões de crescimento da economia brasileira, o que deve se traduzir em uma performance saudável do setor.

O executivo comentou ainda que 173 novos contratos de locações foram assinados no segundo trimestre, mostrando uma boa demanda de lojistas por espaços nos shoppings. Boa parte desses contratos é de operadoras de restaurantes e praças de alimentação.

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Os acionistas da Aliansce e da BR Malls (BVMF:BRML3) aprovaram, em junho, a combinação de negócios entre as duas empresas. A transação está em análise no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A Bain foi contratada para atuar no processo e dar apoio ao cleam team (comitê de executivos que cuida da integração), além de realizar o cálculo de estimativa das sinergias.

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