Ambev, Itaú e Bradesco estariam entre as mais afetadas por tributação de proventos, diz XP

Mercado News

Publicado 30.06.2021 09:49

Atualizado 30.06.2021 10:11

Ambev, Itaú e Bradesco estariam entre as mais afetadas por tributação de proventos, diz XP

A proposta da segunda fase da reforma tributária encaminhada pelo governo federal ao Congresso, caso aprovada sem alterações, teria impacto negativo sobre o resultado de grandes empresas de diversos setores da B3 (SA:B3SA3), aponta análise da XP Investimentos.

A XP utilizou dados históricos de 2019 e 2020 das empresas sob sua cobertura para calcular qual seria o impacto das 3 principais medidas inclusas na proposta: o fim dos juros sobre capital próprio (JCP), a tributação dos dividendos e a redução do imposto de renda para pessoa jurídica, de 25% para 22,5% em 2022, e 20% a partir de 2023.

O resultado revelou que dentre as empresas mais prejudicadas pelas medidas estariam os grandes bancos brasileiros listados na Bolsa (Banco do Brasil (SA:BBAS3), Bradesco (SA:BBDC4), Itaú (SA:ITUB4) e Santander Brasil (SA:SANB11), além do gaúcho Banrisul (SA:BRSR6)), gigantes do varejo (Carrefour (SA:CRFB3) Brasil e Lojas Americanas (SA:LAME4)), locadoras de veículos (Localiza (SA:RENT3), Movida (SA:MOVI3) e Unidas (SA:LCAM3)) e empresas de telecomunicações (Tim (SA:TIMS3) e Vivo (SA:VIVT3)). Figuram também entre as companhias mais afetadas negativamente a farmacêutica Hypera (SA:HYPE3), a empresa de bebidas AmBev (SA:ABEV3), a empresa de medicina Fleury (SA:FLRY3), a seguradora Porto Seguro (SA:PSSA3), a transportadora JSL (SA:SIMH3), a administradora de shopping centers Multiplan (SA:MULT3) e a concessionária de transmissão de energia ISA CTEEP (SA:TRPL4), além da própria B3.

O levantamento aponta também para algumas poucas empresas que se beneficiariam do novo regime tributário, com destaque para o Grupo Pão de Açúcar (SA:PCAR3), do setor de supermercados, e o Grupo Soma (SA:SOMA3), do varejo de moda.

Apesar do resultado apontar para um impacto inicial negativo das medidas, a XP conclui que ainda é cedo para que sejam tomadas decisões precipitadas. A corretora destaca ainda que a tributação de dividendos tende a estimular o reinvestimento do lucro adicional, o que, no longo prazo, tende a valorizar os preços das ações.

Por Mercado News

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