American Airlines volta ao lucro, prevê custos maiores

Reuters

Publicado 21.07.2022 13:43

Atualizado 21.07.2022 17:20

Por Rajesh Kumar Singh e Aishwarya Nair

CHICAGO, Estados Unidos (Reuters) - A American Airlines (NASDAQ:AAL) divulgou nesta quinta-feira seu primeiro lucro trimestral sem ajuda do governo norte-americano desde o início da pandemia de Covid-19, com a forte demanda por viagens gerando a maior receita trimestral de sua história.

A companhia, no entanto, alertou para uma escalada nos custos não ligados ao combustível no trimestre até setembro, pois espera operar menos voos do que o planejado antes.

A empresa espera que os custos não ligados a combustíveis subam até 14% no trimestre atual ante mesmo período de 2019, em comparação com a alta de 12% no trimestre até junho.

A capacidade no trimestre atual é estimada em 8% a 10% abaixo do nível pré-pandemia. A previsão anterior era de capacidade de 6% a 8% menor.

As companhias aéreas estão usando 2019, antes da pandemia, como referência para seu desempenho.

"À medida que olhamos para o resto do ano, tomamos medidas proativas para construir uma folga adicional em nosso cronograma e continuaremos a limitar a capacidade aos recursos que temos e às condições operacionais que enfrentamos", disse o presidente-executivo da American, Robert Isom, em comunicado.

A Delta Air Lines e a United Airlines (NASDAQ:UAL) também planejam manter capacidade abaixo do nível de 2019 para evitar o esgotamento de recursos e maximizar lucro.

A falta de pessoal e a escassez de aeronaves dificultam elevar a capacidade e aproveitar toda a demanda. As aéreas foram forçadas a cortar voos e fazer ajustes na equipe para evitar cancelamentos e atrasos, elevando os custos operacionais.