Balanços: Petrobras, Engie, Cteep, Fleury e Copasa divulgam resultados nesta 5ª

Investing.com

Publicado 30.07.2020 13:53

Atualizado 30.07.2020 15:00

Por Gabriel Codas

Investing.com - A temporada de balanços do segundo trimestre terá neste final de tarde e noite a divulgação dos resultados do período da Petrobras (SA:PETR4), Engie Brasil (SA:EGIE3), Isa CTEEP (SA:TRPL4), Fleury (SA:FLRY3) e Copasa (SA:CSMG3).

A expectativa do mercado, de forma geral, é de resultados piores dos registrados um ano atrás, com a pandemia da Covid-19 tendo atingindo em cheio o desempenho de boa parte das companhias. No caso da Petrobras, as perdas devem ser bilionárias, uma vez que o preço do barril do petróleo teve queda expressiva no período, com temores sobre a demanda global pelo produto.

Confira as estimativas abaixo:

- Petrobras

O consenso de mercado aponta para um prejuízo líquido da petroleira de R$ 0,30 para cada ação, sendo que um ano antes o resultado foi de R$ 0,40 para cada ativo, quando eram esperados ganhos de R$ 0,43. Já nos três primeiros meses de 2020, a companhia teve perdas de R$ 4,09 por papel, abaixo dos -R$ 1,86 esperados.

Em relação à receita líquida, a mediana dos analistas aposta para R$ 56,83 bilhões, uma queda em relação aos R$ 72,57 bilhões do mesmo período de 2019. Já entre janeiro e março, as entradas foram de R$ 75,47 bilhões.

O BTG Pactual (SA:BPAC11), que tem recomendação de compra para o papel, acredita em prejuízo líquido de R$ 11,955 bilhões, com receitas de R$ 49,219 bilhões, abaixo do consenso do mercado. O Ebitda esperado é de RS$ 20,410 bilhões e margem de 41%.

- Engie Brasil

O consenso de mercado aponta para um lucro líquido da elétrica de R$ 0,82 para cada ação, sendo que um ano antes o resultado de R$ 1,05 para cada ativo, quando eram esperados R$ 0,82. Já nos três primeiros meses de 2020, a companhia teve lucro de R$ 0,80 por papel, abaixo dos R$ 0,85 esperados.

Em relação à receita líquida, a mediana dos analistas aposta para R$ 2,39 bilhões, uma alta em relação aos R$ 2,18 bilhões do mesmo período de 2019. Já entre janeiro e março, as entradas foram de R$ 2,51 bilhões.

Para às geradoras, a XP Investimentos não espera uma grande deterioração nos resultados de potenciais renegociações no segmento de mercado livre, e observa melhores condições de hidrologia e preços de curto prazo mais baixos, devido à menor demanda geral, que podem contribuir para as margens brutas.

- ISA Cteep

O consenso de mercado aponta para um lucro líquido da elétrica de veículos de R$ 0,47 para cada ação, sendo que um ano antes o resultado de R$ 0,70 para cada ativo, quando eram esperados R$ 0,54. Já nos três primeiros meses de 2020, a companhia teve lucro de R$ 0,60 por papel, superando os R$ 0,40 esperados.

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Em relação à receita líquida, a mediana dos analistas aposta para R$ 843,56 milhões, uma alta em relação aos R$ 692 milhões do mesmo período de 2019. Já entre janeiro e março, as entradas foram de R$ 770 milhões.

O BTG Pactual, que tem recomendação neutra para o papel, acredita em lucro líquido de R$ 342 milhões, com receitas de R$ 730 milhões, abaixo do consenso do mercado. O Ebitda esperado é de R$ 594 milhões e margem de 81%.

Para a XP Investimentos, não deve haver grandes surpresas nos resultados do 2T20 no segmento de transmissão de energia, exceto no caso da CTEEP (SA:TRPL4) (TRPL), que passou por um processo recente de revisão tarifária.

- Fleury

O consenso de mercado aponta para um prejuízo líquido da rede de laboratórios de diagnóstico de R$ 0,08 para cada ação, sendo que um ano antes o resultado foi de R$ 0,29 para cada ativo, quando eram esperados R$ 0,27. Já nos três primeiros meses de 2020, a companhia teve ganhos de R$ 0,19 por papel, superando os R$ 0,17 esperados.

Em relação à receita líquida, a mediana dos analistas aposta para R$ 525,77 milhões, uma queda em relação aos R$ 728,14 milhões do mesmo período de 2019. Já entre janeiro e março, as entradas foram de R$ 713,96 milhões.

O BTG Pactual, que tem recomendação neutra para o papel, acredita em prejuízo líquido de R$ 54 milhões, com receitas de R$ 482 milhões, abaixo do consenso do mercado. O Ebitda esperado é de R$ 27 milhões e margem de 6%.

- Copasa

O consenso de mercado aponta para um lucro líquido estatal de saneamento de R$ 1,07 para cada ação, sendo que um ano antes o resultado de R$ 1,26 para cada ativo, quando eram esperados R$ 1,21. Já nos três primeiros meses de 2020, a companhia teve lucro de R$ 1,27 por papel, acima dos R$ 1,24 esperados.

Em relação à receita líquida, a mediana dos analistas aposta para R$ 1,24 bilhão, uma alta em relação aos R$ 1,09 bilhão do mesmo período de 2019. Já entre janeiro e março, as entradas foram de R$ 1,27 bilhão.

O BTG Pactual, que tem recomendação de compra para o papel, acredita em lucro líquido de R$ 148 milhões, com receitas de R$ 1,195 bilhão, acima do consenso do mercado. O Ebitda esperado é de R$ 416 milhões e margem de 35%.

A XP Investimentos aponta que resultado do 2T20 da Copasa deve ser um pouco mais fraco, dado ao adiamento do reajuste tarifário de 3,04% pela agencia reguladora, ARSAE; às isenções para clientes de baixa renda (que têm impactos limitados), e também provisões potencialmente mais altas para inadimplência.

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