Banco Inter mira na ‘força dos sardinhas’ com novos produtos para varejo

Investing.com

Publicado 06.04.2021 12:26

Por Ana Carolina Siedschlag

Investing.com - Para o Banco Inter (SA:BIDI4), a “Revolução dos Sardinhas”, o movimento dos investidores pessoa física quando atuam em conjunto, já tem força mais relevante em relação aos donos de grandes fortunas que até então movimentavam o mercado.

“Cada vez menos o volume financeiro individual importa. É uma segmentação do passado, quando não tínhamos a tecnologia que temos hoje”, disse Lucas Fonseca, gerente de produtos de investimento do Inter, em evento para jornalistas promovido pelo banco nesta terça-feira (6).

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Segundo ele, o conceito de gestão de riquezas tem ganhado mais relevância entre os investidores de varejo e incentivado questionamentos sobre a diferença de acesso que os segmentos de mais alta renda têm a melhores produtos financeiros.

O Banco Inter (SA:BIDI11) encerrou 2020 com 4,5 milhões de novas contas abertas, um crescimento de 69,3% em relação a 2019, de acordo com prévia operacional divulgada pela empresa em janeiro. No total, o banco fechou o ano com cerca de 8,5 milhões de correntistas, aumento de 108% ante o ano anterior.

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“O financial deepening foi a primeira revolução, mas os produtos mais sofisticados não perderam as taxas elevadas”, disse Felipe Bottino, diretor de investimentos do banco.

Ele exemplifica que a diferença entre as taxas de fundos de investimento imobiliários com faixa de entrada mais elevadas dos voltados ao varejo ainda são abusivas, com o pequeno investidor pagando, às vezes, tarifas cinco vezes maiores para ter acesso ao mesmo produto.

“A abertura foi somente para ativos de baixíssimo risco, então a próxima revolução é expandir esse acesso”, aponta.

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Uma das soluções do Inter, atualizada recentemente, é a ferramenta de Comunidade de Investimento, que reúne até 50 investidores para, juntos, terem acesso a melhores taxas e produtos, além de interagirem com ideias de investimentos entre si.

Para Rafaela Vitória, economista-chefe do banco, além da maior abertura no acesso a essas categorias, a ideia é educar o investidor que ele pode ter uma carteira diversificada mesmo com um pequeno volume de investimentos. “É fundamental mostrar para o investidor, desde o começo, que ele precisa conhecer a própria estratégia. Não queremos ficar dando dicas quentes e recomendações específicas porque isso tem que estar dentro do que ele busca dentro dos próprios interesses”, explica.

Em dezembro, o banco atingiu cerca de 1,3 milhão de investidores, o que representa 15% da base total de clientes. A companhia ultrapassou a marca de 330 mil clientes com ações custodiadas no Inter no quarto trimestre, cerca de 10% dos investidores pessoa física na B3 (SA:B3SA3).

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