Bolsa tem instabilidade em dia de Copom, Fed e de vencimento de opções

Estadão Conteúdo

Publicado 16.09.2020 07:56

Atualizado 16.09.2020 11:10

Bolsa tem instabilidade em dia de Copom, Fed e de vencimento de opções

Com poucos indicadores macroeconômicos no radar na manhã desta quarta-feira, 16, o Ibovespa fica de lado, alternando leve alta e baixa, enquanto as bolsas em Nova York mantém valorização moderada desde a abertura. Nem mesmo a valorização em torno de 2% do petróleo, após dias de perdas, anima as ações da Petrobras e, consequentemente o Ibovespa. Além disso, o recuo de 3,36% no minério de negociado no porto chinês de Qingdao no fechamento hoje, a US$ 124,20 a tonelada, empurra as ações de mineradoras e siderúrgicas para baixo.

"O mercado aqui está sem 'drive', deve seguir lá fora", acrescenta Luiz Roberto Monteiro, operador da mesa institucional da Renascença DTVM.

Às 10h35, as bolsas norte-americanas subiam entre 0,20% e 0,37%. O Ibovespa tinha queda de 0,11%, aos 100.185,01 pontos, na mínima, após máxima aos 100.663,36 pontos. O dólar à vista caía 0,38%, a R$ 5,2691.

Vale lembrar que hoje tem vencimento de opções sobre índice, o que pode contribuir para certo marasmo e instabilidade.

Porém, fica no radar a expectativa com relação às definições do Comitê de Política Monetária (Copom) e do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos). Embora espera-se manutenção das respectivas taxas de juros, em 2,00% no Brasil e na faixa de 0% a 0,25% nos EUA, o investidor aguarda o comunicado para saber os próximos passos das autoridades monetárias, sobretudo neste momento em que as economias lutam para acelerar o processo de retomada após o choque da covid-19.

"As decisões devem dar um pouco o tom nos mercados, principalmente à tarde", diz Eduardo Watanabe, sócio da CMS Invest, ressaltando que o foco do investidor ficará principalmente nos comunicados do Copom e do Fed, já que a expectativa é de manutenção das taxas de juros em ambos os casos. Além disso, é grande a expectativa pelas palavras do presidente do BC americano, Jerome Powell, logo depois da decisão, às 15 horas, sobretudo após adotar meta de inflação média.

"No Brasil, o Banco Central deve deixar a Selic em 2,00% ao ano, o que significará o fim de nove cortes juro. Já quanto ao Fed, espera-se que reitere que continuará com a política expansionista, seguindo com estímulos, já que a demanda ainda não está tão aquecida", afirma Watanabe.

Nesta manhã, as vendas do varejo norte-americano decepcionaram, ao apresentarem alta de 0,6% em agosto ante julho, contra expectativa de crescimento de 1,1%. Após o resultado, os índices no pré-mercado de Nova York desaceleraram a valorização, levando junto o Ibovespa futuro. Por isso, as palavras de Poweel também serão acompanhadas com afinco, já que o Fed ainda divulgará novas projeções econômicas para os EUA.

Na seara corporativa, destaque para a Petrobras que iniciou fase vinculante para a venda de fatia no bloco Tayrona, em Guajira, na Colômbia, e ainda aos blocos exploratórios, pertencentes às concessões no Espírito Santo.

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Já quanto à Klabin (SA:KLBN11), parecer da Superintendência-Geral do Cade autoriza aquisição da International Paper, enquanto acionistas da Raia Drogasil (SA:RADL3) aprovaram desdobramento de ações na razão de cinco para uma. As ações da rede de drogarias subia 1,24%, enquanto Unit de Klabin cedia 0,47%. Petrobras PN (SA:PETR4) subia 0,14% e ON, 0,09%. Já Vale ON (SA:VALE3) cedia 1,98%

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