Bolsas da Europa fecham em alta, com solução para teto da dívida nos EUA

Estadão Conteúdo

Publicado 07.10.2021 10:47

Atualizado 07.10.2021 14:11

Bolsas da Europa fecham em alta, com solução para teto da dívida nos EUA

Os mercados acionários da Europa tiveram jornada positiva, nesta quinta-feira. O apetite por risco foi apoiado pela notícia dos Estados Unidos de que há um acordo entre governo e oposição para elevar o teto da dívida, ao menos até dezembro. O fim desse risco de curto prazo no radar apoiou as bolsas dos dois lados do Atlântico, mesmo após um indicador fraco da Alemanha.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 1,60%, em 458,57 pontos.

O impasse sobre o teto causava tensões nos mercados pelo risco de um default da dívida norte-americana, que provocaria turbulências globais. A solução, mesmo de curto prazo, foi portanto bem-vinda.

Na agenda de indicadores local, porém, a produção industrial da Alemanha caiu 4,0% em agosto ante julho, ante previsão de recuo de 0,2% dos analistas. Após o dado, a Pantheon revisou em baixa sua expectativa para o crescimento alemão no terceiro trimestre, de 2,4% a 2,0%.

Ainda no noticiário, o governo russo afirmou que pode elevar a oferta de gás para a Europa, para conter os preços. Um porta-voz do governo disse que existe potencial para isso, a depender da demanda, dos contratos e dos acordos comerciais.

A política monetária também esteve em foco. O Banco Central Europeu (BCE) publicou ata de sua reunião de política monetária, na qual afirma que, mesmo após o fim do programa emergencial de compra de ativos (PEPP, na sigla em inglês), a política monetária seguirá "altamente acomodatícia".

Entre os dirigentes do BCE, François Villeroy de Galhau previu que a inflação da zona do euro caia abaixo da meta de 2% "dentro de um ano", enquanto Yannis Stournaras descartou altas prematuras dos juros, após o BCE retirar seu programa de compras de bônus.

Já Isabel Schnabel reafirmou que a inflação é "transitória", mas alertou para incertezas no quadro, como gargalos na produção que podem ter efeito por mais tempo sobre os preços.

Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 fechou em alta de 1,17%, a 7.078,04 pontos. Barclays (LON:BARC) avançou 0,96% e a petroleira BP  (NYSE:BP) 0,95%.

Em Frankfurt, o índice DAX subiu 1,85%, para 15.250,86 pontos. Bancos se destacaram, com Deutsche Bank em alta de 4,30% e Commerzbank, de 3,72%.

Na Bolsa de Paris, o índice CAC 40 avançou 1,65%, a 6.600,19 pontos, com a ação do Société Générale (PA:SOGN) em alta de 2,01%.

O índice FTSE MIB, da Bolsa de Milão, fechou com ganho de 1,51%, em 25.992,29 pontos. Entre os papéis mais negociados, Intesa Sanpaolo (MI:ISP) subiu 1,41% e Telecom Italia, 0,92%.

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Em Madri, o índice IBEX 35 subiu 2,14%, a 8.962,80 pontos. Santander (SA:SANB11) subiu 2,86% e BBVA (MC:BBVA), 1,60%.

Na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 avançou 1,29%, para 5.530,67 pontos.

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