Bolsas da Europa fecham em queda, após Lagarde reiterar força da inflação e com feriado nos EUA

Estadão Conteúdo

Publicado 04.09.2023 09:57

Atualizado 04.09.2023 13:10

Bolsas da Europa fecham em queda, após Lagarde reiterar força da inflação e com feriado nos EUA

Os mercados acionários da Europa fecharam a segunda-feira, 4, em leve queda, na falta de impulso das bolsas de Nova York, fechadas devido a feriado norte-americano, e após a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, reforçar a importância de retornar a inflação da zona do euro à meta de 2% no médio prazo.

Em Londres, o FTSE 100, caiu 0,16% a 7.452,76 pontos, enquanto o índice DAX, em Frankfurt, fechou em queda de 0,10%, a 15.824,85 pontos. O CAC 40, em Paris, cedeu 0,24%, a 7.279,51 pontos, e o FTSE MIB, em Milão, fechou em queda de 0,01%, a 28.647,33 pontos. Já em Madri, o índice Ibex 35 caiu 0,41%, a 9.411,10 pontos. Na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 subiu 0,02%, a 6.183,46 pontos. As cotações são preliminares.

Mais cedo, Lagarde reforçou que a inflação da zona do euro ainda está muito elevada, tornando-se um desafio para banqueiros centrais, além de reforçar a necessidade de uma comunicação eficaz sobre essa batalha contra a pressão de preços.

Por outro lado, o dirigente do BC europeu Mário Centeno defendeu que a região está próxima de chegar à meta da inflação, demonstrando divergências entre os integrantes do comitê de política monetária do BCE.

Conforme avalia a Oxford Economics, a maioria das métricas de expectativas de inflação da zona do euro diminuiu nos últimos meses, o que deve aliviar preocupações de dirigentes do BCE sobre a falta de ancoragem das expectativas.

"Isto também facilitará um regresso gradual do BCE a uma função de reação mais tradicional, após um período em que o único objetivo era controlar a inflação elevada", que deverá resultar em cortes nas taxas no próximo ano, segundo a consultoria britânica.

Já na visão ds CMC Markets, os mercados europeus "lutaram" nesta segunda-feira por ganhos na ausência de uma ajuda dos Estados Unidos, "à medida que o impulso inicial de uma recuperação inspirada no estímulo da China proveniente dos mercados asiáticos começou a desvanecer-se". A análise destaca, entretanto, a força do setor de commodities, com destaque para a Rio Tinto (LON:RIO), que fechou em alta de quase 0,5%, e da Glencore (LON:GLEN), que subiu quase 2%, ambas em Londres.

Outro destaque é o setor de aviação que está "desfrutando de um dia sólido depois que a Ryanair (NASDAQ:RYAAY) e a Wizz Air relataram um forte aumento no número de viagens em agosto em relação ao mesmo período do ano anterior".

A Ryanair avançou pouco mais de 0,2% em Dublin enquanto a Wizz Air teve alta de quase 1,5%, e a Easyjet subiu mais de 2%, ambas em Londres. Já a International Airlines Group (LON:ICAG) (IAG) teve alta de mais de 1%.

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